sexta-feira, 11 de janeiro de 2008


Crepúsculo no Rio Juruá

Carauari


Dia 8\1

Num dia sem grandes novidades aportamos no final de manhã, começo de tarde, no porto da cidade de Carauari, no continental Estado do Amazonas.

Na chegada um desses aviões que aterrissa e pousa na água deu um show à parte.

O legal é que viajando de barco a cidade é sempre vista de um outro perfil, diferente dos tradicionais aeroportos e rodoviárias. Primeiro se vê gente trabalhando... E muito!

Fomos, eu, e todo mundo interessado em se comunicar via internet - direto para a única Lan house aberta. Deu trabalho devido à lentidão da conexão. Três horas para pôr alguns posteres [Desta vez tem uma foto do Rio Juruá, milagre!!!].

Mais tarde, em conversa informal, o presidente da Assembléia, deputado Edvaldo Magalhães, disse que vai sugerir que o Juruá tenha o mais rápido possível internet banda larga. E indicou a solução.

-Na parte que não está asfaltada ainda – Sena\Feijó – as empresas que ganharam a licitação se responsabilizam por cuidar dos fios de fibra ótica instalados pela Brasil Telecom. Cada empresa cuida do seu trecho - diz o deputado.

Vida real

Cidade bonitinha. Achei melhor que as nossas do interior. Mais limpa e com ruas melhor cuidadas.

O preço do peixe não existe: R$ 2. Fartura, para usar um termo quase em desuso entre nós.

O litro da gasolina custa R$ 3,15, mais em conta que em Cruzeiro do Sul, onde o consumidor paga mais de R$ 3,20.

Mas o que chamou à atenção foi o menino Isac, de sete anos, trabalhando como estivador no porto.

Seu ‘salário’ diário: R$ 5

Folhas

À noite, depois do tradicional peixe fresco servido pela cozinha da nave-mãe, ouviu-se na sala de entretenimento até o esquecido, e antigo, Folhas, grupo brasileiro da década de 70, que insistia em cantar músicas em inglês. Dava certo para eles.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Brana,
^Você nem sabe que vivi até os meus seis anos de idade em Carauari e voltei outras tantas até meus 14. Aos ver as fotos no blog do Altino me deu uma saudade danada de lá: da igrejinha, de correr na praça e das friagens que por lá eram muito boas.
Que legal................

Rosana