domingo, 31 de julho de 2011

Rua Pe. Egídio, rua à esquerda da imagem

Pedido ao Governador



Pedi neste domingo ao governador Tião Viana que faça um esforço e revitalize a rua Padre Egídio, a rua do comércio do Principado de Sena.


Resposta do governador a mim, pelo Twitter:


- //Vamos pensar juntos sobre...


Bem, já é um começo, não é?

sábado, 30 de julho de 2011


Até agora...



São quase 2 da madrugada deste sábado e estou trabalhando com o designer Dionísio na roupagem nova de oestadoacre.com


Dê uma olhada e veja se gosta....Clique no link.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

As ruas de Tião


O governador Tião Viana está empolgado com o projeto das 'Ruas do Povo', sua principal promessa de campanha, que já começou a sair do papel.


Hoje, por meio de Twitter, depois de entregar mais algumas ruas na periferia da capital, o governador não se conteve e escreveu no microblog:


-Eu e o Angelim, inauguramos, agora, mais seis "ruas do povo"...é patético o ciúme da oposição.


PS: eu já disse e vou repetir: o governador é das poucas autoridades do Acre que tem coragem de se expor no Twitter.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Aos leitores

O sítio www.oestadoacre.com foi invadido - num momento inoportuno para mim - e está sendo reestabelecido aos poucos.

Mudamos de servidor e essa demora na transferência de todos os arquivos é o que tem tomado mais tempo.

Mas felizmente oestadoacre.com começa a voltar ao normal...

Ainda faltam alguns ajustes, mas, espero, que nas próximas 24h tudo esteja como sempre foi.

Gracias a todos.

segunda-feira, 18 de julho de 2011


Obrigado


Aos inúmeros telefonemas e e-mails que tenho recebido nos últimos dias.

Até de quem não esperava.

Ah, e agradeço também pelas informações - valiosas - que me são dadas.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Investimentos

Os secretários (Edvaldo Magalhães, Gildo, Marcos Alexandre e Mauro Ribeiro) que estiveram na Aleac na manhã desta quarta na Aleac 'clarearam' bem as propostas de investimentos (700 milhões) no Estado.

As explicações superaram os questionamentos.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cultural


No Principado de Sena Madureira.


Inauguração na sexta, 8,


O recado é do professor Jairo...Diz aí, caríssimo!!!


terça-feira, 5 de julho de 2011




Ler para aprender...


...E reforçar as convições de que é preciso mudar o que tem que ser mudado.


Publicada no sítio do MCM (Movimento Contra a Miséria)



Pedro Casaldáliga concedeu esta entrevista mesmo enfrentando uma luta contra o Parkinson, com muita gentileza e humildade e ao saber que jovens poderiam lê-la, disse "A juventude merece muita atenção".

Sobre Dom Pedro: Dom Pedro Casaldáliga é um bispo católico, catalão, nascido no dia dezesseis de fevereiro de mil novecentos e vinte e oito. Aos 15 anos ingressou na Congregação Claretiana, sendo sagrado sacerdote em Montjuïc, Barcelona, no dia 31 de maio de 1952. Em 1968, mudou-se para o Brasil.O Papa Paulo VI nomeou-o bispo prelado de São Félix do Araguaia, MT, no dia 27 de agosto de 1971. Adepto da teologia da libertação foi muito criticado pelos setores tradicionais da Igreja, que consideram essa corrente teológica, baseada no Marxismo, uma traição aos conceitos básicos da fé, da liturgia e do catolicismo. É poeta, autor de várias obras.Dom Pedro já foi alvo de inúmeras ameaças de morte. Em 12 de outubro de 1976, foi avisado que duas mulheres estavam sendo torturadas na delegacia da cidade. Imediatamente dirigiu-se para lá em companhia do padre jesuíta João Bosco Penido Burnier. Após discutir com os policiais, o padre Burnier foi agredido e alvejado com um tiro na nuca. Após a missa de sétimo dia, houve uma procissão até a porta da delegacia, o imóvel foi destruído e os presos libertados. No local foi construída uma igreja.Durante a ditadura militar, foi alvo de cinco processos de expulsão do Brasil. Em sua defesa, veio o arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, impedindo que tal arbitrariedade acontecesse.

[Entrevista]:

Escobar: Caro Pedro para começar gostaríamos de lhe perguntar, do seu ponto de vista quais foram os acertos dos governos do PT até aqui, e qual é sua grande dívida com o Povo Brasileiro?

Casaldáliga: Com todas as ambigüidades e corrupções o PT tem facilitado certa presença e atuação do movimento popular, não o tem satanizado, tem exercido uma política exterior bastante correta e tem estimulado a integração latinoamericana, tem promovido políticas sociais de urgência reduzindo a fome e a marginalização.
Daqui, da Amazônia, cobramos sobre tudo do Governo de PT três dívidas urgentes: a causa indígena, a reforma agrária e a substituição dos grandes projetos transnacionais por projetos verdadeiramente populares e sustentáveis ecologicamente.
O PT não deveria fazer alianças que exigem claudicações. O PT, como toda pessoa e toda entidade que se considerem de esquerda, deve contestar ativamente o capitalismo neoliberal. O inimigo é o sistema.

Escobar: A teologia da libertação teve um impacto no nosso país principalmente nas comunidades eclesiais de base, hoje ela encontra-se um pouco distante da juventude, você acredita que ela precisa de uma renovação para se tornar mais acessível aos jovens brasileiros?

Casaldáliga: A renovação sempre é necessária e a Teologia da Libertação tem-se renovado constantemente, sobre tudo, assumindo mais explicitamente as identidades étnico-culturais e outras causas que num primeiro momento não eram destacadas: partiu-se da libertação socioeconômica e vem-se abrangendo cada vez mais a libertação integral, holística, da luta contra a fome à vivência da mística. Sempre a verdadeira renovação será voltar mais e mais a Jesus de Nazaré, a sua causa, que é o Reino.

Escobar: Hoje há um debate na igreja brasileira no que diz respeito ao tema da homossexualidade, tem acontecido divisões em relação ao assunto, qual é seu ponto de vista em relação ao tema?

Casaldáliga: A sexualidade é parte integral da pessoa humana e é, por definição, relação. Se vive dentro de uma cultura, na história das pessoas e dos povos. Como toda vertente humana tem sua dimensão ética. Isso faz com que a sexualidade (heterossexualidade, homossexualidade...) seja debate, polêmica, dependendo dos pontos de vista e das situações histórico-culturais. A homossexualidade tem sido estigmatizada, sobre tudo na Igreja, e facilmente se tem enfrentado como doença e como vício. Exige-se, na Igreja principalmente, uma revisão a fundo da sexualidade e particularmente da homossexualidade, como de uma condição humana que pode e deve responder dignamente á realização da pessoa, com as exigências morais em sociedade e à vivência da fé religiosa.

Escobar: Os movimentos que visam um Evangelho próspero, financeiramente falando, têm crescido significativamente na América Latina. Como você enxerga este acontecimento?

Casaldáliga: É só abrir o Evangelho de Jesus de Nazaré e escutar seu coração e sua palavra. Tudo o que seja dinheiro é suspeito. «Não podeis servir a dois senhores» A evangelização não deve procurar a prosperidade financeira da Igreja mas a partilha fraterna de todas as filhas e filhos de Deus. Não se deve optar pelo lucro, mas pelos pobres. Não é com a riqueza que a Igreja vai dar testemunho de Jesus. O Evangelho pede sobriedade, despojamento, a favor dessa Humanidade jogada à beira da estrada da exclusão. A Eucaristia é a mesa da partilha fraterna e sororal.

Escobar: Qual deve ser a posição da Igreja latino americana na sociedade atual diante globalização, de um neoliberalismo que traz um discurso que materializou a felicidade e que a cada dia deixa mais ao margem os pobres?

Casaldáliga: A posição da nossa Igreja só pode ser de profecia que contesta o materialismo neoliberal e anuncia uma sociedade alternativa, esse Outro Mundo Possível que está sendo consigna de tantas pessoas e entidades em toda a Terra. Denunciar a iniqüidade do mercado total, do consumismo desenfreado, do lucro excluidor das maiorias. Fazer da Fé cristã luz e força para combater esse sistema de iniqüidade que mata de fome milhões de pessoas da grande família de Deus.

Escobar: Como você imagina a construção de uma nova alternativa em relação ao sistema que vivemos hoje?

Casaldáliga: A construção de uma nova sociedade, alternativa à que é imposta hoje ao mundo, é um processo complexo, uma caminhada histórica, não tem uma cartilha pronta em detalhes dentro da plural humanidade. De todo jeito eu só posso imaginar esse processo como socializador: socializar a terra de lavoura e de moradia, socializar a saúde, a educação, a comunicação, as oportunidades para viver ‘o bem viver’ que proclamam os nossos povos primigênios.

Escobar: Você acredita que projetos como Belo Monte realmente visam trazer melhorias para o nosso povo ou há outros interesses por trás?

Casaldáliga: Os projetos como Belo Monte, os chamados ‘grandes projetos’, são projetos do capitalismo neoliberal, do agronegócio depredador, de um progresso que ignora a dignidade e os direitos essenciais das pessoas e dos povos. O único verdadeiramente ‘grande projeto’ é viver em harmonia com a natureza e a serviço da vida digna de todas as pessoas e de todos os povos.

Escobar: Tenho a impressão que no nosso país as pessoas que lutam por justiça ainda são “crucificadas”, como no caso de Maria e José no Pará, ou Dorothy Stang há alguns anos, são casos de pessoas que avisaram o perigo que corriam, mas novamente nada foi feito ao respeito. A quais meios o povo pode recorrer ou está só nesta luta?

Casaldáliga: Sempre foi e sempre será um risco a entrega total da própria vida às grandes causas da justiça, da fraternidade, da paz. Nos, os cristãos, sabemos por que Jesus acabou crucificado. Ser profeta é facilmente ser mártir. Aqui, na Prelazia de São Félix do Araguaia, estamos celebrando nos dias 16 e 17 de julho a Romaria dos Mártires de Caminhada; milhares de irmãos e irmãs que foram dando a vida pelas causas do Reino de Deus; que continuam dando a vida, como Dorothy Stang, como o casal José Cláudio e Maria do Espírito Santo.

Felizmente o próprio povo têm o seus profetas e, no meio desse sistema de morte que domina no mundo, há muita indignação, muita vitalidade alternativa, muita solidariedade; o bem está vencendo o mal; a vida e o amor, dons do Deus do Amor e da Vida, têm a palavra. Porque Deus é Amor, nós somos esperança. A Humanidade não está só, Deus é Deus conosco; sobre tudo com os pobres e com os lutadores.
Essa fé, que é esperança, deve ser prática, luta, dia a dia; e deve-se traduzir em outro ‘poder’, ‘outra política’ verdadeiramente popular, sem corrupção, sem disparidades escandalosas, sem impunidade assassina.

Escobar: Caro Pedro gostaríamos de te agradecer a oportunidade de poder entrevista-lo, pois sabemos da luta contra o Parkinson que você enfrenta, e dizer-lhe que foi um prazer ter a oportunidade e que através desta entrevista mais jovens saibam sobre a pessoa humana que você tem sido em relação a defesa do pobre e luta contra a injustiça. Para finalizar poderia nos deixar algumas palavras?

Casaldáliga: Palavras que deixo para vocês e que primeiro devo-me dizer a mim mesmo:

-A paixão por Jesus Cristo e por sua causa, o Reino.A construção diária de uma convivência verdadeiramente humana, na família, na sociedade, com a natureza, com toda a família de Deus.

-O compromisso diário com as lutas do povo e na caminhada de uma Igreja sempre mais evangélica, samaritana, ecumênica, que responda ao sonho de Jesus.


Pedro Casaldáliga,
junho de 2011
Fora do ar...


O sítio oestadoacre.com está off-line passando por manutenção e essa é a causa de estar fora do ar desde o fim de semana.


Já estou ficando agoniado...


Vamos lá, pessoal!!!

segunda-feira, 4 de julho de 2011