segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011



Os senadores


Os dois senadores do PT - Aníbal Diniz e Jorge Viana -  foram hoje à Assembleia Legislativa comemorar os 31 do Partido dos Trabalhadores.


Antes, porém, visitaram a sala de imprensa.


foto: odairleal

Pe. Paolino não vai embora



Os boatos que correm em Sena Madureira de uma suposta pressão intraigreja para que o vigário Pe Paolino Baldassari, 85, deixe a cidade não procedem ‘nem adiantaria’, segundo as palavras do próprio padre a mim nesse final de semana.


-Não vou sair daqui até porque aos 85 anos não me adaptaria mais em outro lugar – disse.


Paolino, ao contrário, continua na sua luta para construir igrejas na periferia da cidade.


-Estamos construindo uma igreja numa invasão da cidade que terá salas para reforço escolar. Estão faltando as telhas para cobrir. Quem quiser ajudar a igreja agradece – pediu.


Apoio da Itália


Os Servos de Maria, denominação da Igreja Católica a qual pertence Paolino Baldassari, sempre enviaram recursos para as obras de apoio aos pobre de Sena. No entanto, segundo Paolino, a Itália deixou de ser uma nação com grandes posses e já não tem mais condições de manter a ajuda de décadas.


-A Itália já foi rica. Hoje o Brasil é emergente e poderia ajudar mais. Mas a Itália ainda continua nos ajudando nos nossos projetos para o povo – explicou o padre.


PS: Sena Madureira ainda não está devidamente preparada para se distanciar de Paolino.


Veja vídeo e foto abaixo






sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


Nem eu sei



As pessoas me perguntam porque falo e gosto tanto de Sena Madureira.


Sinceramente não sei explicar....


Há muitas e fortes razões...uma só não existe.


É inexplicável.
Um império contra um operário


A mídia, Globo na frente, não dá trégua ao ex-presidente.

Por Mauricio Dias

Nunca foram boas as relações entre a mídia brasileira e o torneiro mecânico Lula, desde que, nos anos 1970, ele emergiu no comando das jornadas sindicais no ABC paulista, onde estão algumas das empresas do moderno, mas ainda incipiente capitalismo brasileiro. Em consequência, quase natural, o operário não foi recebido com entusiasmo quando, após três fracassos, venceu a disputa para a Presidência da República, em 2002.

Os desentendimentos se sucederam entre o novo governo e o chamado “quarto poder” e culminaram com a crise de 2005 quando televisões, jornais, rádios e revistas viraram porta-vozes da oposição que se esforçava para apear Lula do poder. Inicialmente, com a tentativa de impeachment. Posteriormente, após esse processo que não chegou a se consumar, armou-se um “golpe branco” em forma de pressão para o presidente desistir da reeleição, em 2006.

Lula ganhou e, em 2010, fez o sucessor. No caso, sucessora. Dilma Rousseff sofreu quase todos os tipos de constrangimentos políticos. Ela tomou posse e, no dia seguinte, foi saudada por deselegante manchete do jornal O Globo, do Rio de Janeiro: “Lula elege Dilma e aliados preparam sua volta em 2014”.

A reportagem era um blefe político. Uma “cascata” no jargão jornalístico. O jornal O Globo, núcleo do império da família Marinho, tornou-se a ponta de lança da reação conservadora da mídia e adotou, desde a posse de Lula, um jornalismo de combate onde a maior vítima, como sempre ocorre nesses casos, é o fato. Sem o fato abre-se uma avenida para suspeitas versões.

O comportamento inicial da presidenta, mar­ca­do por discrição e austeridade, foi uma surpresa para todos. O Globo inclusive. Não há sinais de que seja uma capitulação ao poder dos donos da mídia com os quais Dilma tem travado discretos diálogos. Armou-se circunstancialmente um clima de armistício. Na prática, significou um fogo mais brando, a provocar um visível recuo de comentaristas que eram mais agressivos com Lula. Soltam, porém, elogios hesitantes por não saberem até onde poderão seguir.

Esse armistício se sustenta numa visão de que as situações não são iguais. Dilma não é Lula. É claro que há diferenças entre o governo de ontem e o de hoje. No entanto, o carimbo pessoal da presidenta na administração do País faz a imprensa engolir a propaganda de que ela era um “poste”. Essa contradição se aguça na sequência dessa história. Dilma passou a ser elogiada e Lula criticado.

Alguns casos, colhidos da primeira página de O Globo ao longo de uma semana, expressam o que ocorre, em geral, em toda a mídia:

Atos de Dilma afastam governo do estilo Lula (6/2) – críticas ao ex no elogio ao governo Dilma.

Por qué no te callas? (8/2) – crítica atribuída a um sindicalista, mantido no anonimato, sobre apoio de Lula ao salário mínimo proposto por Dilma.

A fatura da gastança eleitoral (10/2) – a respeito de despesas do governo Lula com suposta intenção eleitoral.

Dilma aposenta slogan de Lula (11/2) – sobre a frase “Brasil, um país de todos”.

Herança fiscal de Lula limita o começo do governo Dilma – (13/2) – crítica a Lula ao corte no Orçamento proposto por Dilma.

Ela recebe afagos e ele, pedradas. Procura-se, sem muito disfarce, cavar um fosso entre o ex e a presidenta. Situação que levou Lula, na festa de aniversário do PT, a reagir: “Minha relação com Dilma é indissociável”.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ronaldo Fenômeno


O que dizem dele na España:


'Ronaldo en plenitud ha sido ÚNICO: potente, veloz, hábil, preciso, imaginativo. Un futbolista sublime y con una capacidad de superación extraordinaria. Detrás de ese juerguista con dientes de pillo había un chico capaz de soportar terribles dolores, de imponerse a sus rodillas. En una ocasión le vi la cicatriz y me quedé asombrado. También tuvo que padecer la glotonería comercial que se creó a su alrededor. Se va un grande muy grande, un chico admirable con todos sus pecadillos juveniles.'

José Sámano, redator chefe de Esportes de El País, de Madrid


Post Scriptum:


Verdade, especialmente sobre a 'glotonería comercial'.

sábado, 5 de fevereiro de 2011


Clintton humilha FHC



E o Brasil.


É impressionante. Tudo isso numa reunião onde vários países estavam presentes (Firenze, IT, 1999).


Fernando Henrique faz suas lamúrias e o ex-presidente dos EUA dá uns carões e ainda diz que o Brasil tem que fazer igual ao Chile (país umas 100 vezes menor que o nosso).


FHC não diz um ai sequer.




terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Superação infinita


Cena patética na política é muito comum, mas nesta terça-feira, o recorde aqui na capital foi batido.


Quem acompanhou o movimento durante a manhã sabe do que estou falando.
O que eles acham de nós



Despacho revela como Consulado classifica brasileiros que querem viajar para os Estados Unidos.



Durante o processo de triagem para obtenção de vistos temporários de trabalho nos Estados Unidos, o Consulado norte-americano em São Paulo usa uma classificação interna que compara os solicitantes a bandoleiros e golpistas do cinema, segundo um documento divulgado pelo Wikileaks ao jornal Folha de S.Paulo.


Em uma mensagem enviado em dezembro de 2005 consta que o ex-cônsul-geral dos EUA em São Paulo Christopher J. McMullen divide os candidatos em “bons”, “maus” e “feios”, em referência ao filme The Good, The Bad and The Ugly, de 1966 (na versão brasileira, Três Homens em Conflito).


fonte: operamundi