terça-feira, 29 de dezembro de 2009


Bem,


Uma coisa não dá para reclamar aqui na Europa: a velocidade da internet.


Em todos os hotéis onde eu e Diana temos nos hospedado, a internet é muito boa.


E, na maioria das vezes, muito cara.


Nesta aqui, em Nice [colada ao Principado de Mônaco], França, 3 horas custam E 20 [Euros].


Quase R$ 60.


E olha que só uso o computador nas madrugadas [5h na frente do Acre], que é quando chegamos para descansar das andanças do dia.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009



Dias de álbum de família



Diana



Centro histórico de Lisboa

Fátima, sítio católico

Distrito de Cintra, Lisboa

Cabo da Roca, ponto mais ocidental da Europa


Para Camôes, 'o Cabo da Roca é onde a terra acaba e o mar começa'. O frio e o vento cortam feito faca afiada.
Rádios do Acre...



Para não perder o costume ouvi nesta madrugada, de Madrid, España, emissoras de rádio do Acre.


A Difusora e a rádio Avalanche [música de sucesso no Iaco: 'banca do Joaquim'], de Sena, claro.


Refrão: Moça, você tem alface aí//passa dois pra mim


Programação livre em matéria de música...Não são nenhuma Aldeia, mas dão o recado dos seus jeitos.


E eu me divirto, mesmo de muito longe.
A tristeza lusitana


Não é contagiante, mas é visível e anda nas ruas, nos táxis e frequentam os bares, cabarés, todos os lugares...


No dia de Natal as ruas estão enfeitadas, mas os corações pouco sensíveis para o momento. Se recolhem, literalmente, em casa e de lá não saem.


Tudo fecha às 20h e não tem jeito.


A melancolia portuguesa é conhecida há séculos...Muito já se especulou sobre isso...


Poucos se atrevem a fazer o correto diagnóstico.


Que deve ter, mas não é lá da nossa conta ficar a fazer, pois.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Em Sena


Hoje faz quatro meses que o velho Almir Bezerra se foi...


Mesmo aqui de longe, em Madrid [ESP], não esqueci e sei que a mãe e irmãos foram a Sena Madureira participar da missa na Igreja de Paolino. Hoje, domingo, pela manhã, passamos [eu e Diana] em Fátima [Portugal], símbolo católico lusitano. Chegamos na hora da missa.


Passaram-se 120 dias...Cada um com sua agonia.

Álbum de família
De Madrid, ESP


Boas Festas!!!



Aos amigos que têm enviado mensagem para o meu celular...retribuimos - eu e Diana - o gesto confiando que tiveram um Bom Natal... e terão melhor ainda um excelente 2010.

Inclusive os amigos de Sena.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009


Férias - Álbum de família


aeroporto de Lisboa, port.


Sobre o Atlântico


De Rio Branco a BH foram 4h de voo. De BH a Lisboa, capital portuguesa [nesta quinta, 24], foram mais 9h ininterruptas num avião da TAP. 239 passageiros a bordo. Junto a eles eu e Diana, já exausta com as horas sobre o mar sem fim [clique no vídeo abaixo.]


Sob a proteção dos céus, tudo bem. Natal em Lisboa [vinho e bacalhau originais], onde estaremos por 48 horas.


Ah, a chuva fina fez o frio recuar... nesta sexta deve voltar intenso.


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


Álbum de família



Férias...


Três semanas nos dando folga eu e Diana. Indo pegar agora o voo da TAP, em Belo Horizonte, MG, que vai nos levar a Lisboa...


Fazia tempo que não tínhamos um tempo só para nós...


24 horas fora de casa e já estamos morrendo de saudades dos meninos...Isabele, João Lucas, Neto e Marcel.


Nas madrugadas européias vou postando algumas fotos.


E dando notícias no Twitter.


O endereço é: http://twitter.com/jrbrana

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Isabele


Isabele na passarela



Minha princesa tem 13 anos e - juntas a outras dezenas de meninas - foi estrela na noite de segunda, 20, no Teatrão, na Oficina da Jackie Pinheiro.


O que os filhos não são capazes de fazer com os pais...


O filme é meu. São dois bem curtinhos...


Veja aí.






quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


Álbum de família


Os originais




João, Clenei, Graciete, Beatriz, eu e Tadeu Braña


Os originais João e João


Em Sena corre a lenda que existe o Braña 'original' e os outros...


Não sei quem inventou essa história...Meu tio, Francisco João Lúcio Braña, nega que tenha sido ele, mas os amigos nossos comuns se divertem com a falsa disputa entre nós.


Na quarta, 16, ele foi à Assembleia receber a comenda Cidadão Acreano. Nasceu no Purus [AM] como a maioria da família. Eu, por sorte, vim ao mundo em Sena Madureira. Sou o original de Sena, poderia dizer.


Originais à parte, somos todos descendentes de um fantástico espanhol que resolveu abandonar sua terra para desbravar a Amazônia num tempo em que a região nem existia no mapa. Isso foi no fim do Século XIX.


Meu tio é um homem rodado..Conhece bem a vida e sabe das coisas boas e coisas ruins...


Na quarta ele foi estrela na Aleac... Sob os olhares da matriarca que está na foto logo abaixo.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009




Minha vó...




Beatriz...80 e alguns anos de vida...


Hoje ela foi à Assembleia prestigiar o seu filho, Francisco João Lúcio Braña [O original, diz ele], que recebeu o título de Cidadão Acreano.


Não é todo mundo que tem uma vó de mais de 80 anos...Eu e todos os netos [sou o mais velho dos netos], bisnetos e tataranetos somos uns privilegiados.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Euforia!!!!


A delegação do Acre que está em Lima, no Peru, não se aguenta de satisfação.


Lula muda e amplia o acordo original de cooperação com o Peru e inclui rodovia Cruzeiro do Sul-Pucallpa.


A alegria tomou conta especialmente do presidente da Aleac, deputado Edvaldo Magalhães.


Água mole em pedra dura....

Lula manda...



...E é incluído no acordo assinado nesta tarde em Lima, Peru, a possibilidade de construção da rodovia ligando Cruzeiro do Sul a Pucallpa.


São 209 km ou 20 min de voo em Boeing.


É uma vitória estrondosa da Assembleia, que unificou o Acre em favor da integracção com a região de Ucayali.

Nada confiável



Peruanos, populares, dizem que Brasil não confia em Alan García, o presidente do país, porque ele tem uma relação umbilical com os ianques.


E citam exemplo.


As empresas chilenas [na verdade norte-americanas] tomaram de conta do porto de Illo/Matarani e das riquezas do país, reclamam os peruanos.


E eles têm razão.


Leia este comentário em um site de Lima:


'.. sabes por que Brasil promueve estas inteoroceanicas?---es por que pretende desarrollar el interior de brasil ademas que por el canal de Panama EEUU controlaba su crecimiento en comercio colocando aranceles dierenciados para ellos.... entonces ya no sera el canal de panama si no el Peru.... aunque por ahi eeuu mediante chile (empresas chilenas) se han apropiado de Matarani, Paita para segir ccontrolandolo ..por eso brasil no ve a Alan en forma confiable... sin embargo esperemos que Alan no bloquee este proceso de integracion .. '

Sonho possível!!!



A ligação rodoviária entre Cruzeiro do Sul e Pucallpa poderá sair do sonho e virar realidade.


A afirmação é do secretário Nacional de Transportes do Brasil [Fco Costa], hoje em Lima, para a delegação do Acre que está na cidade.


Uma informação a mais: o preço da passagem aérea entre Pucallpa-Lima é de US$ 100 [45 min de boeing]. Menos que o bilhete entre Rio Branco e Cruzeiro.


El hombre que asombra...


Leia o texto de José Luiz Rodriguez Zapatero, presidente do governo espanhol, sobre o presidente Lula, um dos 100 personagens do ano no mundo, publicado em El País.


'Este es un hombre cabal y tenaz, por el que siento una profunda admiración. Lo conocí en septiembre de 2004, tras la incorporación de España a la Alianza contra el Hambre que él lideraba, en una cumbre organizada por Naciones Unidas en Nueva York. No podía haber sido mejor la ocasión....'


Continue lendo aqui

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


Cebolas liberadas



O Embaixador brasileiro no Peru disse à delegação do Acre, que está em Lima, que o Juruá já pode importar cebolas.

Boa notícia.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ufa!!!!!!!!


Eu já sei...


Faz um tempo, mas sempre acho que vai dar certo e que a internet no interior do Acre está melhor.


Perda de tempo.


Em Cruzeiro do Sul, a segunda cidade do estado, a internet ainda não chegou como deveria. Nos hotéis, a gente liga a máquina, tentar ficar on line e não consegue.


A irritação vai invadindo você.


Estou na caravana de empresários, parlamentares, instituições públicas e governo que segue para o Peru.


Via Pucallpa.


Eu e todos pernoitamos em Cruzeiro e, como sempre, agente acha que vai dar para por as notícias na internet sem problemas.


A irritação aumenta.


De repente o sinal do sem fio diz que está ‘muito bom’, outra vez informa que está ‘excelente’.


Você tenta, mas acesso ao mundo mesmo, necas.


Duas horas de tentativas e nada. Depois de pedir socorro até para amigos em Rio Branco desisto de tentar navegar.


Chego à conclusão que o Acre precisa, com urgência, dispor a seus cidadãos internet de boa qualidade e com regularidade.


Binho está investindo nisso e crê que em 2010 o estado já esteja vendo o mundo de maneira mais ágil.


Eu também. Especialmente nos municípios.


Post Scriptum [PS]: Este post deveria ter sido publicado na segunda, 7. Devido à falta de internet somente hoje está sendo possível. Neste momento estou na cidade de Huanaco preparando para seguir para Lima.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Felicidade dupla


A primeira alegria com o FLU, que conseguiu desmoralizar todos os prognósticos [99% de chance de cair para 2ª Divisão] e permanece na Série A.


Já havia dito que preferia ter sido campeão da Sul-Americana na opção de trocar pela Série A. Mas foi melhor assim.


A outra imensa alegria foi a declaração de Diana, minha mulher, ao meu filho João Lucas, depois de dar a ele uma camisa linda, oficial, do Fluminense.


-Quero dizer depois de 18 anos que quero ser também sua mãe... adotiva. Você aceita?


-Aceito.


Os dois se abraçaram...enfim!


Como testemunhas Isabele e Neto [irmãos também] e eu.


Domingo melhor, impossível.




Time de guerreiros



Nelson Rodrigues, Gravatinha, eu - e milhões - vimos hoje Coritiba x FLU bem mais tranquilos num jogo de 'vida e morte.' É que ficamos acostumados a viver essa rotina nos últimos dois meses.


Vencemos todos os 'jogos da morte' que fizemos. Vencemos todos!


Firme na Série A, o FLU acaba o ano de cabeça erguida. Foi a reação mais fantástica de toda a história dos campeonatos nacionais.


2010 será bem melhor.


É nisso, É Nense que eu acredito!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009



FLU Campeão!!!



Como afirmei há uma semana o jogo de Quito [1x5] não valeu para mim.


O FLU, no nível do mar, enfiou 3x0, mas poderia ter enfiado 4 ou 5, como pedia o regulamento.


Infeliz regulamento.


Por isso, como o jogo de lá não valeu, o Nense foi o campeão da Sulamericana.


É nisso - é Nense! - que eu acredito. E ponto final.
FLU......!


Vejo o jogo sozinho acompanhado de milhões de tricolores.


Tudo é possível quando se trata de Fluminense.


Faltam 45 minutos.

Crime?



Fui pego de surpresa com a detenção do coleguinha Antônio Muniz, do jornal e TV Rio Branco.


Minha reação. Que crime ele cometeu?


Ninguém sabia dizer...


Depois veio a informação de que ele teria que se apresentar à justiça de tempos em tempos e Muniz teria descumprido.


Enquanto isso....enquanto isso.... enquanto isso.....!


PS: O Sindicato dos Jornalistas precisa agir e ajudar o Muniz, que não é nenhum criminoso.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Robin Williams


O ator [do filme Sociedade dos Poetas Mortos e outros] resolveu soltar seu estoque de grosseria contra o Brasil - o Rio de Janeiro - durante entrevista ao programa 'Late Show', de David Letterman, que no Brasil passa na GNT.


Disse que o Rio só conseguiu o direito de fazer a Olimpíadas 2016 porque levou 50 p... e muito pó para convencer o Comitê Olímpico Internacional.


Veja aqui

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mahmoud Ahmadinejad


Em entrevista a Willian Waack, o presidente reeleito do Irã deixou o jornalista da Globonews impaciente. Mahmoud foi se referindo a cada pergunta, capciosa, de forma inteligente e com tranquilidade milenar, como é a civilização de sua região.


Assista e aprenda com Mahmoud Ahmadinejad



domingo, 29 de novembro de 2009

Luzes de Natal...


Fim de ano não combina com tristeza. E escuridão.


Não entendo por que até agora as luzes de Natal e Fim de Ano no centro de Rio Branco ainda não foram acesas.


No mundo todo as cidades já estão iluminadas...A claridade extra proporciona um clima especial. E esse clima a capital do Acre ainda não vive. Que pena!


As luzes de Natal e Fim de Ano devem começar no dia 1º de novembro. Assim a cidade, as pessoas começam a mudar de humor... Humor de fim de ano é diferente. A sensibilidade humana floresce mais.


Luzes de Natal mesmo, até agora, só a da Casa Natal [loja mais antiga de Rio Branco] que, décadas a fio, repete sua decoração simples com uma dezena de lâmpadas...Mas faz a sua parte.


Rio Branco não aguenta mais ficar sem as luzes de Natal e Fim Ano.

sábado, 28 de novembro de 2009


Cuba do pescoço para baixo

Um artigo no Granma [ La Havana, Cuba] deste sábado joga duro com a bloguera Yoni Sanchez, do 'Blog Generación Y'. Leia.

O texto é grande e em espanhol, pois ainda estou com preguiça de traduzir. To pensando fazer isso de madrugada. Enquanto isso vai lendo aí.


Yoani Sánchez: la hija de PRISA

N. do Blog [Prisa é um grupo de comunicação de Miami, EUA]


• Un interesente fenómeno ha surgido desde hace un tiempo, es el "fenómeno Generación Y" que en el ciberespacio y desde La Habana llena titulares de la llamada prensa establecida en Europa y Estados Unidos, con el consabido rebote en los medios oligárquicos de América Latina
• El trabajo que presentamos del escritor, politólogo y periodista cubano Enrique Ubieta, actual director de la revista La calle del medio, fue escrito antes de que se conociera la avalancha de premios que Yoani Sánchez ha recibido en las últimas semanas, incluyendo la publicación de un libro en Brasil, por el cual su autora recibió un adelanto digno de un Nobel de Literatura. No exageramos, ningún escritor cubano, mantenga una posición de apoyo a la Revolución Cubana como Alejo Carpentier o que se le oponga como Guillermo Cabrera Infante, ha recibido tantos méritos y premios. Pueden comprobarlo por ustedes mismos.


Por Enrique Ubieta Gómez, na edição do Granma deste sábado


¿Cómo escribir un artículo serio sobre un asunto que no lo parece?, ¿o que lo es, por las implicaciones que adquiere en la guerra mediática contra Cuba, aún cuando no lo sea por naturaleza propia? El terreno ha sido previamente minado. Como toda mercancía, hecha para ser vendida, Yoani Sánchez es fotografiada con intencionalidad: frente al lente, muestra su iracunda delgadez, con el aplomo de una huérfana que reta a los posibles padres sustitutos. El invisible cintillo del anuncio dice: "Una mujer moderna, frente a su laptop, en un apartamento de la ciudad hostil, expone libremente sus opiniones". Las fotos recorren el ciberespacio. ¿Quién se atreve a ofender a una indefensa mujer? Todo ha sido bien pensado, porque en una cultura machista como la hispana, una mujer no debe ser desmentida por un hombre. Cualquiera que ose cuestionar el paquete que se expone en la vitrina de la tienda mediática será atacado por los defensores del arca perdida. Pero, ¿es realmente importante Yoani? Tratemos, pese a todo, de avanzar, hurgando por aquí y por allá en Internet.


En el empeño por construir una oposición mediáticamente creíble que justifique los ataques a la Revolución Cubana, los financistas habían pasado por alto un hecho: los repentinos "líderes" de los grupúsculos contrarrevolucionarios pueden ser recibidos por presidentes o embajadores, y ser aceptados como legítimos por los idiotizados lectores de la prensa internacional, pero no por los cubanos. Un detalle lo echa todo a perder: ¿cómo es posible que se reúnan en la residencia del representante de la Oficina de Intereses de Estados Unidos en Cuba para participar en un simulacro de elección, como si fuesen estadounidenses, y que —ya en el colmo del desparpajo—, "elijan" mayoritariamente a Mc Cain, como cuatro años atrás hicieran con Bush, los candidatos que ciertamente habían prometido los pagos más jugosos? Esos "líderes" sirven, eso sí, para decir unas palabras o caminar unas cuadras frente a las cámaras de los corresponsales extranjeros que han recibido la instrucción de divulgar sus actos, como aquel dibujante (no existía la fotografía aún) que fue instruido por el magnate de la prensa William Randolph Hearst en La Habana de 1898: "haga usted los dibujos, que yo pongo la guerra". Una de sus máximas era esa: "yo hago las noticias", y con ello quería decir que las inventaba, y después, si acaso resultaba imprescindible, las hacía suceder.


El proyecto Yoani es una acción que explora otros caminos. ¿Quién es ella? Una filóloga graduada en la Universidad de La Habana, esposa de uno de los publicitados (y ya demasiado "quemados") "disidentes" de antaño, Reinaldo Escobar. Se fue de Cuba y anduvo por algunos países europeos. Dicen que en España conoció a Carlos Alberto Montaner —que a pesar de haber puesto algunas bombas en cines de La Habana, de ser oficial de marines y de pertenecer a la CIA, quiere ser intelectual y pretende regresar a Cuba como candidato a la presidencia—. Pero Yoani regresó. Mauricio Vicent, que tuvo la misión de darla a conocer en El País, la cara madrileña —sin dudas más culta— de El Nuevo Herad miamense, ambos propiedad del Grupo PRISA, lo cuenta así: "Yoani y Teo (su hijo) también emigraron a Suiza, pero decidieron regresar. La vida fuera de Cuba fue más dura de lo que creían, y la reunificación con su esposo resultó imposible. (...) En un viaje familiar, hace tres años, rompió el pasaporte y se presentó en Inmigración. "Tremenda sorpresa cuando me dijeron: 'Pida el último en la cola de los que regresan'".


Traía un nuevo proyecto de vida: ser bloguera. Existen más de 700 blogs (cada día aparece uno nuevo, dentro y fuera) sobre Cuba en Internet, poco o nada conocidos, ¿por qué este sería diferente? Yoani contaría, en lenguaje coloquial, cuan "desgraciados" somos los cubanos, cuan "oscuras" son nuestras vidas cotidianas. Pero de entrada advertía: no soy política, afirmación que se aferra al hecho de que no pertenece (al menos públicamente) a ningún grupúsculo. Y ¿para qué tendría que pertenecer si ninguno realmente es tomado en serio por la población? Veamos lo que en otra entrevista le pregunta Vicent y ella responde:


P. Hasta ahora no se consideraba disidente, sino un "electrón suelto".


R. Sigo sin considerarme disidente.


P. Pero por diferentes motivos su caso se ha politizado. ¿No teme dejar de ser la bloguera fresca Yoani Sánchez para convertirse en una opositora más?


R. No tengo ese temor. (...)


P. ¿Cambio de sistema o cambios en el sistema?


R. De sistema


P. ¿Y hacia qué modelo?


R. Uno de los grandes argumentos que se utiliza para defender la revolución cubana es que hemos logrado hacer un socialismo sui géneris. ¿Por qué no podríamos hacer un capitalismo sui géneris? Lo que necesita este país es una inyección de creatividad y de libertad para producir, y el socialismo es una camisa de fuerza a todo eso.


Si obviamos la tontería de hablar de un capitalismo sui géneris, todo queda claro. Entonces, ¿qué de especial tiene esa intención de narrar críticamente la realidad cotidiana en un país donde todas las personas siempre han hablado y criticado en voz alta las imperfecciones de su entorno? Una sola diferencia: mi vecino, mi casual compañero de viaje en la atestada guagua de las mañanas, o de la cola de cualquier establecimiento, increpa y maldice con naturalidad, para después hablarme de su hijo en la escuela y finalmente, algún día, encontrarlo en su taller, lleno de grasa y de espíritu, inventando las piezas que no puede adquirir el país, para que el ómnibus que maneja pueda seguir sirviéndonos. La diferencia, aunque sutil, es precisamente política: las personas que suelen expresar con pasión sus criterios en la calle no necesariamente quieren cambiar el sistema, reimplantar el capitalismo en Cuba. Yoani sí. Ese es el sentido de su blog, como ella declara. Por eso sonreí cuando encontré en el blog de Elaine Díaz Rodríguez (La Polémica Digital), una cubana muy joven (mucho más que Yoani), este comentario: “¿Por qué no escribo de Yoani? Hace días me preguntaba esto una y otra vez. Ayer, después de lidiar nuevamente con 'la maldita circunstancia del agua por todas partes' me respondía: ¿por qué escribir de ella? Sencillamente prefiero escuchar lo que comentan en las guaguas, ver la expresión del rostro de aquel viejo recostado en el piso que se ha convertido ya en parte del cine Riviera, oír los gritos en la cola del Yara por ver una película latinoamericana. Prefiero construirme mi propia Cuba, un espacio donde no solamente hay puntos negros, todos perfectamente dibujados en el espacio de Yoani. Quiero creer que mi país va a estar mejor. Me niego a pensar en Cuba desde una tercera persona, como decía Alejandro alguna que otra vez. Cuba no es perfecta, no es la isla de maravillas que han pintado nuestros medios, pero tampoco es el inhóspito lugar que me presenta Yoani, o al menos, me rehúso a verlo así”.


Por cierto, ese Alejandro, al que la autora se refiere, joven ingeniero (mucho más joven que Yoani) y profesor de la Universidad de Ciencias Técnicas de La Habana conocida como CUJAE, según sus viejas siglas, también tiene un blog llamado Artilugios.cu al que acompaña un lema: "Otro blog desde Cuba, pero no de catarsis".


Claro que ese comentario de Elaine —a quien no conozco personalmente, y con la que espero no coincidir en todo (sería muy aburrido), pero a quien leo con placer—, es cuanto menos calificado de "sospechoso" por esos extraños "defensores" de la libertad de pensamiento que apoyan con frenesí a Yoani. Ellos manejan un ridículo concepto de independencia: solo se es independiente si se disiente de la Revolución. Todo el que exponga un criterio que la favorezca, aún mínimamente (decir, por ejemplo, que se prefiere construir antes que destruir), es un portavoz oficial, un "privilegiado". Hace ya algunas semanas mi amigo Bladimir Zamora, poeta y periodista fundador de El Caimán Barbudo, fue acusado en varios sitios de Internet —como venganza por su desaprobación de un acto de irrespeto público a la bandera cubana de un joven escritor contrarrevolucionario—, de vivir de "las prebendas del régimen". Bladimir vive desde 1979 en un pequeñísimo cuarto que sus amigos llaman "la gaveta", en un edificio solariego con baño colectivo de la Habana Vieja.


La libertad de expresión tiene para ellos un límite que no puede franquearse: el apoyo a la Revolución. Son cazadores obsesivos de cualquier frase o adjetivo que matice o valore la obra de la Revolución, para de inmediato descartar o desacreditar al expositor como "oficialista". Pero vuelvo a la pregunta inicial: ¿por qué el blog de Yoani, que tuvo la pretensión de querer representar a toda una generación, adquirió visibilidad? No por su excelencia. Si todavía discutimos este punto es porque a los promotores de esta guerra como la llama el contrarrevolucionario Manuel Sosa (dejémonos de eufemismos, y no me refiero por supuesto a su obra literaria, sino a su pensamiento), no les interesa la verdad. Y la verdad es sencilla: apenas unos meses después de abierto, El País y El Nuevo Herald, y enseguida EFE, la agencia española de noticias, se ocuparon de lanzarla. ¿Porque era acaso un blog muy exitoso? Los sucesivos artículos sobre Yoani inventaban la leyenda como quería Hearst, para que se hiciera realidad. Desde el principio mentían de manera deliberada: "El blog más leído de Cuba". Periódicos asociados de países latinoamericanos reproducían la "noticia". Los corresponsales extranjeros en La Habana, sin pistas aún, estaban atónitos. Pero supongo que al fin terminó por ser el más visitado: todo el que leyera esas apologías terminaba por buscar el sitio para ver de qué se trataba.


Unos meses después no pareció demasiado extraño el otorgamiento del Premio Ortega y Gasset de Periodismo Digital (15 000 euros) al blog de Yoani, aunque los especialistas sonrieran incrédulos: una "limpia" manera de pagar los servicios y de otorgar legitimidad internacional. Algunos blogueros de más trayectoria e igual énfasis contrarrevolucionario se sintieron traicionados. La "perreta" de Hernández Busto debió haber sido colosal para que a última hora sustituyeran a Raúl Rivero, sin dudas mejor escritor, y lo designaran a él para recibir el Premio en Madrid a nombre de Yoani Sánchez. Aún así, debió de sentirse frustrado: los cintillos de prensa lo ignoraban. Pero le explicaron, seguro que le explicaron, porque a partir de entonces incorporó los textos de Yoani a su blog y se esforzó por ser su portavoz en el ciberespacio.


Claro que lo mejor estaba por venir. Nunca digas que lo viste todo: la revista Time seleccionó a Yoani entre las cien personalidades más influyentes del mundo, en el acápite de héroes y pioneros. Su blog había nacido en abril de 2007 —restemos los meses iniciales, en los que necesariamente nadie podría conocerla—, y la selección que se publica en abril de 2008 corresponde al año transcurrido. ¿Qué absurda situación me obliga a explicar que la ubicación de una persona que es absolutamente desconocida en su país y fuera de él, al menos para la inmensa mayoría de las personas, no puede ser considerada entre las cien más influyentes del mundo? ¿Será que son las cien personas más influidas? Pero las cosas no son como son, sino como la (gran) prensa dice que son. Yoani Sánchez compartía su lugar de honor con figuras del espectáculo como Brat Pitt, Angelina Jolie, Oprah Winfrey y Mia Farrow, entre otros, y con políticos como George W. Bush, Evo Morales, Hu Jintao y el Dalai Lama. Un titular de prensa argentino en Internet afirmaba: "Una cubana más influyente que Fidel". ¿Alguien puede creerlo? La propia galardonada diría en una entrevista: “Junto a noventa y nueve famosos me ha puesto la revista Time en su lista de personas influyentes del 2008. A mí, que nunca me he subido a un escenario, ni a una tribuna y que mis propios vecinos no saben si Yoani se escribe con "h" intermedia o con "s" final. (...) Ahora la vanidad solo me alcanza para imaginar que los otros inscritos se estarán preguntando '¿quién es esa desconocida blogger cubana que nos acompaña?'”.


Sin complejos, El País la seleccionó nuevamente a fines de 2008 entre las cien personalidades de Iberoamérica. Solo dos cubanos aparecen en la lista: Bebo Valdés —excelente músico octogenario, que por supuesto reside en Europa—, y Yoani.


Otros premios han sido y serán, sin duda, otorgados a la bloguera, algunos solo para legitimarla y darle visibilidad, otros además para "blanquear" su salario.


¿Pero hablamos de una bloguera o de una activista política contrarrevolucionaria? ¿Quién politiza su blog, que sin la maquinaria publicitaria de PRISA hubiese pasado sin penas ni glorias? La revista Time justifica su elección con un lenguaje político: "en las narices de un régimen que jamás ha tolerado el disenso, Sánchez ha practicado lo que los periodistas de su país no han podido en papel: libertad de expresión". Invito a los lectores desprejuiciados de Time, cuyo criterio de libertad de expresión no esté constreñido al enfoque contrarrevolucionario (también se ejerce libertad de expresión a favor de la Revolución), a hurgar en la blogosfera cubana, y encontrarán sorpresas. Y también los invito a adentrarse en la literatura cubana actual editada en Cuba y en el cine producido por la Revolución, no solo el más reciente. Claro que para autores como Zoe Valdés que viven del panfleto contrarrevolucionario, por ejemplo, y para los que han optado por una militancia contrarrevolucionaria, los escritores cubanos que no declaran su oposición a la Revolución son "cobardes" o "viven de sus prebendas".


Por eso cada artista —sea músico, escritor, cineasta o bailarín—, cuando viaja es acosado con preguntas que intentan definirlo políticamente. Los que dan respuestas diáfanas de respaldo al proceso en el que se formaron y viven, son injuriados —como recientemente le sucediera a Paulito FG en Miami, un salsero muy popular, que sorprendió a su entrevistadora al declarar su fe en Fidel—, los que se tornan ambiguos en sus respuestas (un recurso de sobrevivencia que no practico) son atacados por unos y elogiados con reservas por otros, pero solo los que asumen la "militancia de la industria anticastrista" son considerados libres. Cuba es un tema político, en el que los puntos intermedios no cuentan. Las opciones son "claras": o se es "libre", y se asume el libreto ya previamente elaborado por las trasnacionales del poder; o se es "esclavo" y se apoya a la "decadente" "dictadura" comunista. ¿Acaso existe libertad en la repetición del discurso que los grandes medios imponen?, ¿alguien ha sacado la cuenta de que quienes defendemos a la Revolución somos los ciudadanos más libres y originales de este mundo unipolar, carente de pensamiento propio?, ¿que el poder revolucionario es un minúsculo contrapoder en el totalitario y bien remunerado espacio de la contrarrevolución global? Vuelvo a mi pregunta: ¿es Yoani una simple bloguera o es una activista política? No es necesario hacer referencia en la respuesta a su esposo, bien definido en este sentido. Presumamos que una cosa es él, y otra ella (aunque aquel participa en la coordinación de su blog y en sus actividades "colaterales"). Simplemente, observemos su comportamiento público. Fabricada para parecer una joven inconforme de su cotidianidad, y no una política, Yoani ha entrado en puntillas por la puerta de la cocina para intentar sorprender a los inquilinos que están alertas en la sala de la casa. Organiza reuniones de blogueros "libres", es decir, políticamente definidos en contra de la Revolución, y desestima cualquier otro foro de blogueros cubanos que no siga sus pautas.


Leamos algunos de los comentarios que recoge el blog de Hernández Busto sobre este tema —el lector debe saber que en el blog "libre" de Hernández Busto no puede comentar cualquier lector; como pudo comprobarse en marzo de 2008, las opiniones que disentían de su posición contrarrevolucionaria de inmediato fueron censuradas, y sus emisarios vetados de forma policíaca: "la brigada internética que está entrando desde Cuba (escribió entonces) con comentarios fidelistas: pierden el tiempo. Todas esas IP están baneadas en Penúltimos días, y las que no lo estaban las acabo de sumar ahora. Vayan a trabajar a otro sitio"—, que arrojan mucha luz sobre el carácter y el sentido de la labor de Yoani, junto a la de dos o tres bitácoras más:


[Un tal Gabriel dice]: Sin embargo, sería una idea malísima que la disidencia —empezando por la propia Yoani— boicotease ese evento. Creo que los blogueros cubanos independientes [léase, contrarrevolucionarios] tienen que estar presentes.


¿Será que ese tal Gabriel —nombre auténtico o falso, quién sabe—, es un tipo totalmente despistado?, ¿por qué incluye a Yoani en la "disidencia"? Pero si hay alguien a quien ese detalle no se le escapa es a Zoe Valdés, aunque suene raro que defienda a alguien que no esté metido hasta el cuello en la contrarrevolución. Y casi en un susurro virtual rectifica al inoportuno comentarista: “Están persiguiendo oficializar el bloguerío para convertir justamente a Yoani en disidente, algo que ella siempre ha negado, Gabriel”. Pero a Gabriel nadie le explicó bien las cosas, porque el pobre muchacho sigue metiendo la pata, y responde: “Querida Zoe: Sé perfectamente que a Yoani no le gusta nada que la etiqueten como disidente; y respeto profundamente su punto de vista. Sin embargo, ese respeto mío no es lo tan grande como para negar lo evidente. Ella es una disidente en el sentido literal de que disiente de las tesis oficiales”.


La conversación se torna todavía más interesante cuando entra Roger, el organizador de la reunión de blogueros cubanos que no fue divulgada ni elogiada por El País, ni por su par miamense (a Roger lo acusaron de ser "seguroso"), porque no la lideraba Yoani, ni perseguía los fines políticos de esta. Cabe apuntar que Roger había invitado también a Yoani —incluso la felicitó cuando recibió el Premio Ortega y Gasset— pero ella no quiso asistir. Imagínense, la bloguera Yoani, considerada por Time entre las cien personalidades más influyentes del mundo, no ejercía la menor influencia entre sus pares habaneros (no ya del país). Es el momento en que Hernández Busto entra al ruedo con espíritu paternal, disculpa a Yoani por esconderse ("sé que Yoani quería pasar, pero estuvo en Pinar del Río este fin de semana", asegura muy al tanto de sus asuntos) y —así, medio de lado, como si fuese un comentario ingenuo—, aconseja al muchacho que acoja temas políticos. Roger le contesta: “Yo estoy registrado en la mayor comunidad de toda Iberoamérica que se dedica al desarrollo web y allí tenemos un subforo que es sobre actualidad informática, veo allí muchos anuncios de encuentros y eventos de este tipo que se hacen en todo el mundo, y sobre todo en Latinoamérica y España y nunca he visto un evento de estos que trate sobre la política... ¿por qué nosotros lo vamos a hacer diferente?”


Pero H.B. insiste, pedagógico. Uno de los asistentes al encuentro de blogueros efectuado en el Palacio de la Computación de La Habana, ripostó entonces:


“Que si hablamos de política... lo necesario. Reconocimos que es casi inevitable tocar el tema "Cuba" sin que haya algún matiz político. Ok, en eso estamos de acuerdo. Pero de lo que se conversó allí, el 99,99 por ciento del tiempo fue cómo hacer mejores nuestros blogs (...) Pienso que reunirse y tratar de armar una comunidad cubana de blogueros dentro de la isla es una excelente idea (gracias Roger y David), sobre todo para compartir experiencias y aprender. Si a alguien se le ocurre armar un partido político desde una plataforma de blogs, en La Habana o en Kuala Lumpur, ese es su negocio, no el mío ni el de quienes fuimos el sábado al Palacio de la Computación. Y seguro que dentro de tres meses seremos más, sea en el Palacio de la Computación, en el Morro o en Bejucal, me da igual. Una comunidad de blogueros no es un sindicato, ni una sociedad ornitológica... así que eso de los "pájaros enjaulados" me parece absurdo”.


Yoani no solo habla de política, hace política. Pero ¿es la bloguera Yoani verdaderamente independiente?, ¿toda esa propaganda de PRISA en sus diferentes medios, sea El Nuevo Herald de Miami o El País de España es desinteresada?, ¿son desinteresados o apolíticos los sucesivos premios que ha recibido y que por descontado recibirá?, ¿quién es Dagoberto Valdés, la persona con la que Yoani intentó realizar el encuentro de blogueros contrarrevolucionarios —que el internauta Gabriel dice que son apenas tres—, en Pinar del Río?, ¿carece Yoani de vínculos y apoyos de ciertas embajadas europeas en La Habana?, ¿tiene o no tiene vínculos con la Sección de Intereses de Estados Unidos en Cuba? Dejo estas interrogantes abiertas. Aunque no sepa todas las respuestas, estoy seguro de que existen. Y le dirijo otras a ella: ¿qué opina de Luis Posada Carriles y de Orlando Bosh, autores intelectuales de la voladura de un avión civil cubano en pleno vuelo y de la muerte de todos sus pasajeros y tripulantes, que gracias al gobierno de Bush, supuestamente enemigo del terrorismo, viven en libertad?, ¿qué opina del bloqueo económico a Cuba, condenado —con esa palabra, no con la de embargo—, por la casi totalidad de los países del mundo? El caso Yoani —o si se prefiere, la operación Yoani— seguramente se estudiará en el futuro como ejemplo de manipulación mediática y de injerencia en los asuntos internos de una nación soberana, a pesar del poco éxito que ha tenido su traje de cordero, en un mundo acostumbrado a distinguir a cada lobezno disfrazado por sus peludas orejas. •

Nota minha

[PS...estou pensando em traduzir completamente para faciliar a leitura]
Se emocione...


Até você que não torce pelo Fluminense vai se arrepiar...


Clique aqui e veja o que faz um tricolor [na verdade uma multidão] de verdade.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Juruá ganha teatro....

...e Sena?



A precária representação política de Sena Madureira - em todas as esferas - têm como consequência o esquecimento da cidade no que se refere a importantes investimentos.


Mais uma vez assisti-se a uma reinauguração de uma bela casa de cultura, o Teatro dos Nauas, na cidade de Cruzeiro do Sul. Enquanto isso, Sena não dispõe de um único cinema para que os jovens possam ver uma película que não seja pela TV.


É lamentável, mas é a realidade de um município, cuja representação política há muito deixou de existir.


Eu fico doente com isso.


Ao mesmo tempo que elogio Cruzeiro pela pressão que faz em cima do governo exigindo os investimentos necessários.


Teatro dos Nauas, veja

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sem ar...


Tudo bem. 5 a 1 para a LDU lá em cima do morro - 2.850 metros acima do nível do mar - para não mim não vale nada.


Esse jogo, como aquele do ano passado - 4 a 2 também para a LDU - também não tem significado esportivo nenhum.


Acho que as entidades do futebol poderiam decretar: jogo na altitude e o time da casa vencendo por qualquer placar valeria o resultado mínimo, 1 a 0.


Assim, o Fluminense [que perdeu para a falta de ar], teria que vencer apenas por dois gols de diferença para sagrar-se campeão direto.


Aos poucos vou me recompondo para domingo, contra o Vitória. Na quarta que vem, 30, trataremos da LDU, de novo.


PS: Eu já andei várias vezes na altitude [nos andes, especialmente] e ninguém consegue fazer muita coisa que dependa do físico....inclusive, aquilo!!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eleição é onda...


A derrota dos partidos da Frente Popular nas 'eleições suplementares' [eufemismo do TRE] na cidade de Feijó pelo menos deverá servir para que os governistas sentem e pensem melhor sobre 2010.


Depois da vitória do PSDB sobre o PT [54,5% a 45], as lideranças oposicionistas vão reposicionar suas bazucas para outro município: Sena Madureira, que poderá também ter sua 'eleição suplementar', caso o prefeito afastado Nilson Areal não consiga inverter o jogo no TSE.


Eleição é onda...


Quando ela vem - rumo à praia - e quebra de repente... difícil escapar do golpe.

domingo, 22 de novembro de 2009

Domingo


Jogo do FLU, vitória; eleição em Feijó, espera...


Agora vendo O Urubu com o Goiás. Maraca entupido.


Domingo de brasileiro!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Jorge em Paris


O ex-governador do Acre recebeu medalha do presidente da França, Nicolas Sarcozy.


Aproveitou para agradecer a alguns amigos, entre eles o deputado Edvaldo Magalhães.


Quer ver o e-mail dele para o Edvaldo e as fotos?. Aqui

sexta-feira, 13 de novembro de 2009


Testando...



Veja aí como o radialista Washington Aquino faz para concretizar o sonho da sua FM.


A emissora foi instalada no município de Porto Walter, no Juruá.


quinta-feira, 12 de novembro de 2009


Sede da Ocidental FM, Porto Walter


Rádio do W Aquino



Quando estive em Porto Walter fui até à casinha onde funciona a Ocidental FM [90,1], do radialista Washington Aquino, a única do município de Porto Walter, no Juruá. A 'casinha' é própria.


O tricolor-pioneiro está animado.


Boa sorte!


Vídeo com Washington Aquino

quarta-feira, 11 de novembro de 2009


Montanha-russa



ruas de Thaumaturgo, AC

Os deputados chegaram hoje ao município, que feito em ladeiras, propõe ao visitante uma experiência incrível na subida dos morros.


Aí na foto do fotógrafo internacional Odair Leal vários parlamentares se equilibram na carroceria de um saveiro.
Revista geral


Os deputados tiveram suas maletas revistadas por homens do Exército e da Polícia Federal na chegada ao município de Marechal Thaumaturgo nesta quarta.


Tirei onda para cima do deputado Calixto [vai por a foto no blog dele] por conta da revista nada amistosa que já experimentou na barreira da BR-317, em Xapuri, há dois anos.


Mas aqui em Thaumaturgo é rotina esse baculejo. Até para os deputados.


Thaumaturgo, AC



'Caixa Aqui', único local de saque bancário


Centro

terça-feira, 10 de novembro de 2009


Marechal Thaumaturgo




Marechal Thaumaturgo é uma cidade simpática e de gente alegre. Nas ruas 'enladeiradas', as pessoas parecem felizes com a vida que levam.


Mas, como na capital, o serviço de fornecimento de energia é precário e os consumidores são obrigados a conviver com diários apagões. Nesta noite de terça, 10, faltou energia por duas vezes.


Nesta quarta-feira, os deputados estaduais vão realizar o penúltimo programa Assembleia Aberta do ano. Pelo menos 15 parlamentares devem chegar a Marechal ao meio-dia em voo vindo de Cruzeiro do Sul. A única forma de chegar com rapidez à cidade é o Teco-Teco, da Embraer.


A população [13 mil hab], carente de novidades, vive a expectativa de ver vários deputados de uma só vez.


Marechal é um município isolado e o último rincão do Acre antes da fronteira com o Peru.


Curiosidades


Um milheiro de tijolos custa R$ 1,250 mil. Só o frete de Cruzeiro do Sul não sai por menos de R$ 650.


Internet


Para postar esta pequena mensagem foi necessário uma espera de mais de uma 1 hora até que o texto fosse enviado.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Portão de Brandeburgo


20 anos da Queda do Muro



Hoje em Berlim mais de 100 mil pessoas foram ao Portão de Brandeburgo festejar o aníversário de 20 anos da Queda do Muro que separava a Alemanha [ocidental-oriental].


Uma pesquisa divulgada no país, esta semana, mostra que boa parte da ex-RDA [comunista] acha que está 'mais pobre' do que antes. Há uma desilusão com a democracia. Outros pensam diferente.


9 de novembro de 1989 foi um dia histórico.


Sem dúvida.

domingo, 8 de novembro de 2009

La Paz, outubro/09


Evo é uma chance para a Bolívia



[Publicado neste domingo, 8, em A Gazeta este texto meu sobre a Bolívia]


A Bolívia de Evo é melhor para o Brasil. Para o Acre também.


Li com interesse opinião do meu amigo Fábio Pontes [Agazeta], um jovem escriba talentoso que promete no jornalismo acreano. Fábio é um garoto ainda, mas que persegue o caminho da ética e do zelo profissional. É da nova safra de jornalistas do Acre. Safra sadia.


Seu equívoco, porém, é deixar-se emprenhar pelos ouvidos com as notícias que vem – nem sempre por fontes confiáveis – da nossa vizinha Bolívia, um país rico [riquezas naturais, culturais e arqueológicas] e com a maioria do povo pobre. Vítima de sua própria elite, que transformou essa nação na mais penalizada da América Latina.


Na década de 90 a Bolívia afundou de vez quando seu governo – e não era o de Evo - resolveu, sem meio termo, por em andamento as medidas sugeridas pelos neoliberais de plantão, FMI e os do ‘Consenso’ de Washington. FHC ajudou a comandar essa onda no Continente e o Brasil foi entregue a Lula com o ‘cheque especial’ estourado.


Pois bem, nessa mesma década a Bolívia assinou um tratado de ‘comércio livre’ com os hermanos do México e procedeu à privatização da linha aérea estatal, da companhia de telefones, das ferrovias, da companhia elétrica e da companhia petrolífera. Bem...esse filme nós conhecemos o seu final. A crise que o mundo viveu nos últimos meses foi o fechamento de toda essa política dos anos 80, 90 e começo do século XXI que desmoralizou o Capitalismo como sistema econômico. A pobreza aprofundou no país andino.


Dias atrás estive na Bolívia – La Paz e Santa Cruz. E me surpreendi com as condições da sua capital, bem melhor que Lima, capital do Peru, que vive a égide do neoliberal Alan García. A cidade mais alta do mundo tem uma marca que se vê de cara: as casas do povo, dos obreiros de El Alto, são bem melhores que as casas dos pobres de Lima. Parece pouco, mas é uma diferença.


O governo Evo é um governo que propõe mudanças na Bolívia. Mudanças que incomodam os antigos donos do país que, infelizmente, ainda controlam o país, especialmente, nas regiões fora do centro de La Paz.


A Bolívia, ao contrário dos que a criticam enfatizando suas poucas conquistas em negociações com o Brasil, precisa da nossa ajuda. A Bolívia com problemas de fome, desemprego, afeta o Brasil. Não podemos enxergar a situação dos nossos vizinhos como Arnald Jabor, que acha que Evo humilhou Lula ao bater o pé no caso do gás. A humilhação sempre foi na direção contrária. O Brasil é que humilhou seu vizinho sem o menor escrúpulo por muito tempo.


Localizando o debate mais em nossa fronteira, levanto aqui um debate nunca antes suscitado na imprensa acreana. Como disse o vice-presidente da Bolívia, Álvaro Linera, durante reunião com deputados do Acre, a região de Pando, na biqueira com o Acre, sempre foi um estado ‘marginal’.


E foi mesmo. Por muitos anos uma máfia boliviana, sob orientação dos poucos ricos do Departamento de Pando atuou livremente na faixa de fronteira. De vez em quando punha seus pés por aqui. Os anos 70, 80 e 90 foram as décadas de ‘ouro’ para o crime organizado desses grupos dominantes com larga vinculação política, registre-se. E esse assunto nunca foi pauta na imprensa do Acre. Alguns daqui se locupletaram desse submundo.


Agora, a Bolívia experimenta um novo modelo de governo. Um governo com raízes no sangue indígena. Popular. Comprometido com transformações que atendam a vida das pessoas, dos camponeses, dos trabalhadores, dos pobres. De quem sempre sofreu.


A luta de classe na Bolívia é dura e clássica. Os adversários de Evo jogam rasteiro. Não suportam estar fora do poder. Eles ainda dominam os meios de comunicação e fazem propaganda terrorista na TV. Assisti inserções nos canais de Santa Cruz e La Paz. Dia 6 de dezembro tem eleições parlamentares. Evo e o MAS precisam ganhar para a Bolívia avançar.


Seu governo, porém, tem atropelos, problemas, mas na história recente boliviana, é o que de mais justo e promissor apareceu no país vizinho. Os bolivianos têm direito a uma nação próspera, digna e independente. E com Evo a Bolívia tem uma chance.


Post Scriptum, PS: o governo Evo está autorizando a instalação de TV por assinatura mais 10 canais de rádio [tipo Sky, Net] em todas as áreas rurais, inclusive em Pando-Cobija ao preço de US$ 2 [menos de R$ 4] ao mês.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Chuva


Começou o tempo de chuvas no Acre.


Até maio do ano que vem será sempre assim... Com dias úmidos e mais úmidos.


Frase da minha mulher Diana no meio da chuva de quinta, 5:


-Nenhuma cidade acreana está preparada para o longo período de chuva.


Nem a capital. Basta ver que quando chove todo mundo se esconde em casa.


É um paradoxo. São cidades amazônicas.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009


La Paz


Uma foto na cidade mais alta do mundo antes de tomar el avión y volar para Santa Cruz de La Sierra.


Não sem antes viver uma experiência incrível no voo para a cidade de Tarija, rica em agricultura.


Agora La Paz surpreende.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Coisas distintas


Animais: inocência, instinto, coisa boa...


Homens: maldade, maledicência, coisa ruim...


É o mundo sem saída.


Ainda bem que tenho Diana, Isabele e João Lucas.
Santa Cruz de La Sierra


Estudantes de duas universidades - Udabol e Ucebol - lotaram seus auditórios para falar, falar muito - e ouvir o que os deputados acreanos tinham a dizer sobre a solução dos problemas que afligem os mais de 5 mil alunos brasileiros, acreanos, especialmente, no vizinho país.


Os encontros, da manhã e tarde, foram prestigiados pelo cônsul do Brasil e por autoridades dessas instituições de ensino. Eles ouviram poucas e boas dos alunos. O cônsul também saiu de orelha quente de tanta reclamação.


Bola dentro da Assembleia do Acre.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

La Paz


Cidade bem cuidada e limpa.


Do aeroporto de El Alto até o hotel onde estamos hospedado percebe-se um cuidado com las calles y las viviendas.


Não me surpreendeu a capital da Bolívia sob o governo de Evo.


Por que o atraso em Cobija?


O atraso foi por conta de uma greve no aeroporto de La Paz. O aeroporto chegou a ser fechado e o Exército teve que intervir.


O jogo é bruto na Bolívia entre oposição e governo.


É a necessidade.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Nos andes


Nesta terça vou lá em cima do morro. Vou dormir em La Paz, capital boliviana. São mais de 4 mil de altitude.


Na quarta sigo para Santa Cruz de La Sierra.


De lá faço alguns posteres.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Conferencia de comunicação, 2


Modelo de interesse público



Na Conferência de Comunicação o que mais se ouviu foi queixa sobre as dificuldades de acesso à mídia no Acre. Acesso aos meios de comunicação de empresários – TV, Rádio e Jornais - e até à Rede Pública.


Uma coisa tem que ficar clara, embora não seja muito: não existe imprensa, comunicação, mídia imparcial...Neutra. Isso é uma grande ilusão. O que temos de debater, conversar, é como a sociedade pode controlar os meios dedicados a ela.


Peguemos o exemplo, para ficar em casa, da Rede Pública do Acre [TV Aldeia, FM Aldeia e Difusora, incluindo as dos municípios]. É uma conquista o que temos hoje. Uma TV Aldeia que o Acre todo pode sintonizar. Chegar a esse estágio não foi fácil. Essa mesma Aldeia já foi criada e desmontada em outros tempos, outros governos. Com seus equipamentos, parte deles, inclusive, surrupiados de sua sede.


Hoje, as 22 cidades do Estado recebem as notícias da capital. Na minha adolescência, em Sena, não tínhamos. Tudo bem. São notícias do governo que, cá entre nós, são todas notícias boas, excelentes. E não poderia ser diferente. É o governo que controla a Rede Pública. Se você, leitor, fosse o governo, não faria o mesmo? Claro que faria. Eu também. É natural todo governo querer controlar os meios de comunicação, sejam eles privados [com repasses, com grana] ou os seus, montados com recursos do contribuinte.


Muitos reclamam, com certa dose de razão, do patrulhamento que ainda existe em cima da imprensa. Já houve mais. Mas temos que reconhecer que no passado não era patrulhamento. Era violência, física até, contra quem se dispunha a falar mal do governo. Gostei demais em ouvir o Aníbal Diniz afirmar que ‘o governo errou muito’ em querer controlar a mídia no primeiro governo da Frente Popular. Na minha opinião, o governador Binho tá se lixando para o que dizem – de ruim - do governo dele. Não é por acaso, embora seja coincidência, que a primeira Conferência de Comunicação aconteça exatamente no período Binho Marques.


Para mim, o grande desafio do Acre é encontrar meios de defender o que foi construído [a Rede Pública] e transformá-la de fato e de direito numa Rede de Interesse Público. Com controle social. Mas não só isso: direção oriunda da sociedade, tempo determinado de mandato e orçamento definido pelo Poder Legislativo. Dei, durante a Conferência, o exemplo da BBC, que é financiada pelo cidadão britânico e, do jeito deles, consegue ficar imune ao primeiro-ministro de plantão.


Sei que não é fácil construir um modelo assim. Mesmo a BBC, com a realeza, lordes e súditos, tem lá seus problemas. No entanto conseguiram construir uma mídia pública que tem por objetivo informar com decência os seus financiadores, o contribuinte britânico.


O Acre, ao contrário da Grã-bretanha - tem 100 anos e a comunicação está apenas começando. Por isso temos todas as chances de avançar construindo um modelo novo, original e de interesse Público.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Desde Cuba

Yoani para mi



Hola Braña:


Gracias por tus palabras de apoyo y por disfrutar la entrevista a la revista Veja.


Para mi ha sido muy importante hacer llegar mis palabras a ustedes, los amigos brasileños. He recibido muchos mensajes de saludo, de apoyo y de felicitación por la mencionada entrevista.


Eso me demuestra una vez más que las simpatías entre las personas están por encima de ideologías o de coyunturas políticas.


Te digo que por acá se les admira un montón y estamos al tanto de todo lo que han avanzado. He llegado a sentir una sana envidia por los evidentes signos de progreso que ustedes han logrado en los últimos años.


Espero que esa Cuba que llevamos dentro logre un día contagiar a la Cuba de verdad, a la de cada día, y hacer que se vayan acercando y pareciendo la una a la otra hasta que estemos satisfechos y orgullosos del país que habitamos.


Ojalá que pronto tengamos una isla como la que hemos soñado: libre, sin censuras, sin caudillos, próspera y con las puertas abiertas para todos.


Un abrazo desde La Habana.


Yoani


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PS meu: Yoani, que assina o blog Generación Y, é a mais famosa blogueira da Ilha Rebelde.

terça-feira, 20 de outubro de 2009


Conferência de comunicação
, I


O lado bom



Estive em um dos dias da Conferência de Comunicação. No auditório da Biblioteca Pública, no centro de Rio Branco.


Falar em comunicação sempre gera polêmica. Não é somente no Acre, mas aqui especialmente, porque tudo se relaciona muito próximo. O Estado, o governo, as empresas de comunicação e os seus profissionais.


No final dos anos 90, o polêmico Toinho Alves afirmou que a imprensa do Acre ‘era uma bosta’. A frase foi sucesso de público e de crítica, mais ou menos. Lembro que trabalhava em ‘A Gazeta’ e escrevi que Toinho tinha exagerado porque menosprezava, com essa afirmação, esse emaranhado rico que é a sociedade acreana.


Em linhas gerais, eu quis argumentar que se a imprensa era uma b...era porque a sociedade onde nós nascemos – e vivemos até hoje - também poderia ser considerada uma b...E não era isso que eu pensava naquele tempo. Também não penso assim nos dias atuais.


Concordei, àquela época, que a imprensa tinha distorções, problemas, dificuldades, falta de ética de alguns, etc, etc, mas que isso era consequência do nosso ambiente ainda em formação, num estado carente de tudo e que, portanto, qualificar a imprensa com esse adjetivo não seria inteligente para uma pessoa talentosa como o Toinho. O mesmo vale para hoje, ainda.


De lá para cá, muita água passou embaixo da ponte, das pontes. O Acre mudou. A sociedade avançou. A comunicação melhorou e a imprensa local foi surpreendida, como toda imprensa mundial, com o advento da internet, a mais fantástica invenção do nosso tempo. E a Conferência de Comunicação aconteceu em meio a tudo isso. E com direito a transmissão ao vivo pela TV/Rádio Aldeia, uma das nossas conquistas.


O formato da Conferência foi bom. O problema é que a transmissão pela TV e rádio reduziu o tempo dos debates, mesmo com as mais de três horas de evento. Motivo: demanda reprimida. Todo mundo tem alguma coisa a falar sobre a comunicação no Estado, todos têm uma crítica áspera, um elogio, qualquer coisa. E isso acontece porque não há encontros dessa natureza na mídia local. Nem na chamada imprensa do lucro nem na estatal.


Mas isso não anula o sucesso da Conferência, que foi democrática e abriu, na medida do possível [do tempo, particularmente], espaço para quem quis se expressar ao vivo para todos os 22 municípios. Inédito. Este foi o lado bom e o principal da Conferência de Comunicação.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

!Verdad!




Isso tudo depois de Uruguai 0 Argentina 1.


A capa do OLÉ desta quinta, 15, foi perfeita, não foi?


Na foto o ex-técnico Carlos Billardo y El Pibe.


Mas a grosseria de Maradona passou dos limites durante a coletiva. Leia abaixo a frase que deixou a imprensa argentina horrorizada:


-Tengo memoria, hermano, al que no creía, a los que no creyeron, que la chupen y la sigan chupando.


Não precisa de tradução.

terça-feira, 13 de outubro de 2009


Orgulho



A gente fica todo besta.


Fiquei muito contente e emocionado com a matéria do 'Esporte Espetacular', de domingo, 11, sobre o mega-campeonato de futebol - 62 times - organizado pelo meu amigo Hermano Filho, que a produção do 'EE' errou ao grafar seu nome no filme quando ele falava. Não tem importância. O que importa é que a matéria saiu e ponto.


Já vi o filme da Globo umas vinte vezes. É sobre Sena e somente isso já basta para mim.


Veja aí você também. Clique aqui

domingo, 11 de outubro de 2009

De novo?!


Argentinos pediram para Peru entregar jogo.


O jogador peruano Roberto Palacios, el 'Chorri', como é chamado em seu país, declarou depois da partida [ARG 2 x 1 PERU] que Mascherano e outros atletas pediram a ele para 'não lutar e facilitar para a Argentina'.


-Mascherao me dizia que sua situação era complicada e que baixássemos a guarda porque não sabia como controlar-nos. A única coisa que disse a ele foi que gostaria que eles ganhassem mas que não podíamos dar de presente ou vender barato porque havíamos feito uma péssima Eliminatória - disse o atleta peruano.


Declaração original ao jornal El Bocon:


'Mascherano me decía que su situación era complicada y que bajemos los brazos, pedía que se acabe el partido. No sabía cómo controlarnos. Lo único que le dije es que me encantaría dejarlos ganar, pero que no podíamos regalar nada, porque habíamos hecho una mala Eliminatoria, narró.'


Em 1978 o Peru entregou a partida para a Argentina [que goleou] e o Brasil ficou fora da final.


O técnico Coutinho declarou-se 'campeão moral.'

sábado, 10 de outubro de 2009


Calote da elite



Quando a elite recebe os benefícios do estado brasileiro e, na hora de devolver trabalhando no país, simplesmente não retorna ao Brasil. Alega que o salário não compensa. Poderia pelo menos devolver o dinheiro investido.


A denúncia foi feita por Elio Gaspari esta semana.


É o seguinte: 300 professores receberam bolsas do CNPq e Capes para cursar doutorado no exterior e calotearam o governo. Segundo o colunista do Globo, cada um deles custou ao erário US$ 200 mil e viajou com o compromisso de retornar ao país.


Um golpe de US$ 60 milhões.


São uns espertos. Os verdadeiros donos do estado brasileiro.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009


Mexicanos querem Lula




Um artigo da jornalista Gabriela Warkentin, no jornal El País, Madrid, desta quinta, 8, pede Lula para presidente do México.


A escolha do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016 fez os vizinhos dos EUA sonharem com um chefe de Estado melhor.


'Lula, ¿quieres ser Presidente de México?'


No habían pasado minutos siquiera del fallo del COI, y en México ya se había desatado la opinión: "si fuéramos como Brasil, ¡carajo!", "¡qué envidia!", "ese sí es Presidente y no fregaderas", diz trecho do artigo.


Para ler completo clique aqui

terça-feira, 6 de outubro de 2009



Chau, Negra


Censurada durante a sangrenta Ditadura argentina [76-83], Mercedes Sosa teve que se exilar em Paris e Madrid.


A experiência só consolidou seu compromisso em defesa da liberdade e dos Direitos Humanos em seu país. E na América Latina.


Nas ruas de Buenos Aires, o povo se despediu de Mercedes assim: 'No se va, la Negra no se va'.

sábado, 3 de outubro de 2009

Ainda dá!!!


Pois, é.


O FLU pode ser campeão brasileiro 2009. Basta cumprir um roteiro proposto pelo matemático Tristão Garcia.


Você que é -de-arroz, como eu...


... Veja aqui.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

2016...Rio!


Até lá 7 anos. O tempo necessário para que os governantes ajudem a cidade do Rio de Janeiro a voltar ser a Cidade Maravilhosa.


Tempo suficiente até 2016.


Regra nº zero: aplicar os recursos nas benfeitorias da cidade e sua população.


Ah, e as entidades, o povo... de olho aberto...Fiscalizando tudo!


Vídeo do COI, em Copenhague, Dinamarca, anunciando o Rio 2016!!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009


Ardipithecus

A revista Science revelou na sua edição última que o antepassado mais antigo do homem não era como os macacos atuais.


Segundo a publicação, era fêmea, media 120 centímetros, pesava uns 50 quilos e viveu na nação que hoje chamamos Etiópia faz 4,4 milhões de anos.


Seu nome: 'Ardipithecus ramidus'.


Até agora os mais antigos antepassados dos humanos eram os Australopitecos [com a famosa Lucy, achada em 1974 e que viveu faz 3,2 milhões de anos].


A imagem acima é da revista Science.

Muito bom



A justiça na Inglaterra inaugurou esta semana a caça aos anônimos da internet. São os que se fazem passar por outros e que abusam da clandestinidade para assacar injúrias contra as pessoas de quem não gostam. Boa medida.


O primeiro anônimo foi interpelado judicialmente pelo Twitter. Ele fazia se passar por uma outra pessoa daquele país.


Já, já vamos ter isso por aqui. Quem venha voando!


No Acre está cheio de gente covarde que não mostra a cara, mas que adora enviar recado/mensagem indecentes para quem tem blogs, sites e afins.
Novidades


Ainda hoje podemos ter novidades na política do Acre.


Até o fim dia.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Salário congelado


Juan Carlos, Rei da España, resolveu congelar o próprio salário. A Monarquia tendrá que apretarse el cinturón.


Bem, a Casa real española recebe 8,9 milhões de Euro ao ano. Mais ou menos 23,5 milhões em Reais.


Menos que os mais famosos jogadores del Barça y del Madrid.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009



Rdª Braña - 70


28 de Setembro.


Data muito especial para a nossa família. Hoje completa 70 anos de vida Rdª Braña. É o primeiro aniversário dela sem o pai, que foi embora a exatos há 1 mês e 1 dia.


Os parabéns dos filhos Denison, Cibele, Neiva e eu. Dos netos Narinha, Natana, Bia, Pedro, Vanessa, Gabriel, Rafael, João Lucas e Isabele. E do bisneto Mateus.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Pe Paolino


Conversei com ele hoje, 25 de Setembro. Dia em que Sena Madureira comemora 105 anos de existencia.


O padre estava triste, como a cidade está.


Paolino vive em Sena há mais de 40 anos e disse que nunca tinha visto nada igual.


Oestadoacre.com publicou matéria com ele.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Tudo acontece


Sena Madureira completa nesta sexta-feira, 25 de Setembro, 105 anos.


É, claro, a data mais importante da cidade.


E vai viver o chamado vácuo de poder.


O prefeito será afastado e o município será dirigido pelo presidente da câmara.


Até que haja nova eleição, em 22 de Novembro, ou o prefeito Nilson Areal consiga uma liminar em Brasília para voltar ao cargo.


Nessa disputa política nada está definido ainda.


Podem apostar.
Quinta de plumas


Depois de trê dias de um clima pesado no Acre, com o julgamento do time do Esquadrão, o Acre amanhece quinta-feira mais leve...


Ainda bem.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Política


Merla Albuquerque, deputado por força de uma liminar, vai continuar na Assembleia até que o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral decida de quem é a vaga do ex-deputado Juarez Leitão.


Aqui

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Todas as cores


Domingo foi dia da Parada Gay em Rio Branco. Minhas Diana e Isabele foram prestigiar o evento, que pediu o fim da discriminação contra os gays.


É isso aí!



Isabele [blusa rosa]


Diana