quinta-feira, 29 de julho de 2010


Livro novo do Martinello


Acabo de ter o privilégio de ler a 'orelha' do novo livro de Sílvio Martinello, cujo título provisório é:


ACRE, onde o vento faz a curva.



A história promete.


O lançamento deverá acontecer antes das eleições.


É um romance e  vai gerar polêmica, tenho certeza.


Martinello já escreveu outros três livros (A Ilha da Consciência, Corações de Borracha e Amanda).


Vamos aguardar.

terça-feira, 27 de julho de 2010


Esquentando...



Devagar, mas começou a melhorar a campanha eleitoral no Acre.


Ainda não está daquele jeito que todos nós conhecemos.


Mas já, já você e eu vamos reviver aqueles momentos de grande disputa e alegria nas ruas.


Porque campanha tem que ter visibilidade e gente nas ruas pedindo votos.


Os protagonistas das eleições não podem ficar com medo das rígidas leis eleitorais da nossa justiça.


Apenas respeitá-las.


Quer seguir eu no tuitter: clique aqui

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sucesso na Argentina


O jornal Rosario3, da Argentina, reproduziu trecho de entrevista do presidente Lula à Record.


Os comentários de los hermanos são os melhores possíveis.


Leia o que falam os argentinos de Lula logo abaixo do vídeo, de pouco mais de 3mim.




GIULIANO
22/07/2010
12:42

QUE LASTIMA EN ESTOS AÑOS NI UN SOLO GOBIERNO TOMO COMO EJEMPLO A LULA TODO LO CONTRARIO EN UN PAIS TAN RICO HASTA URUGUAY SE DIO CUENTA
Luckb
22/07/2010
12:40

ESTO ES UN PRESINDETE ! ! ! tengo una gran admiracion por lula. como me gustaria que el fuera nuestra presidente y no, la cosa esta que tenemos que padecer. muy bueno el video. ya me la veo venir a cristina actuando como si le importase el pais...
Tato84
22/07/2010
12:37

Yo también rompo en lágrimas cada vez que observo nuestros logros sociales....=(
joseH
22/07/2010
12:24

Lula es la fiel demostracion, que en el fondo no importa la bandería politica cuando se piensa en la gente. No por nada son el gigante sudamericano, miran para adelante sin olvidar la historia.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O jingle da FP


Com voz de Álamo Kário e coro, a melodia é fácil de pegar e tem apelo emocional.


Resta esperar agora o jingle da oposição.


Jingle é meio caminho andado.


Por enquanto 1 a 0 para a Frente Popular.



Vídeo reinserido, veja

terça-feira, 13 de julho de 2010


Paolino na Itália




Paolino, 85, viajou na segunda-feira, 12, para a cidade de Bologna e ficará pelo menos até outubro.


Depois de passar vários dias percorrendo os rios de Sena, o incansável e atuante padre vai rever a família depois de anos.


Uma irmã sua, já de idade bem avançada - não estaria bem de saúde e Paolino foi chamado para estar perto neste momento.


Em conversa comigo, disse:


-Vou, mas volto. Meu lugar é em Sena Madureira.


Disso, não tenho dúvida.


Boa viagem!!!, velho guerreiro de todas as horas!

domingo, 11 de julho de 2010

Humor espanhol





A criatividade de um madrileño publicada no blog do Renato Maurício Prado, de O Globo.


-Van A Perder...


Um trocadilho do verbo IR em Castellano com o nome de um jogador holandês.

sábado, 10 de julho de 2010


Fora de campo, Lúcio pisa na bola



Por AIRTON GONTOW

Pub no blog do Juca Kfouri


Em plena Copa do Mundo e, ainda, com a onipresença do terrível caso Bruno, quase passou em branco a declaração do capitão Lúcio na última segunda-feira, dia 5 de julho, no “Jornal Nacional” da Rede Globo.


Raro exemplo de jogador que une a raça e a técnica, atleta que, como muitos dizem, quase que obriga os companheiros a se matarem em campo tamanha a sua entrega e dedicação, o zagueiro pisou na bola ao dar uma lição de moral e patriotismo no povo brasileiro: “…o verdadeiro torcedor, o verdadeiro brasileiro tem que sentir orgulho da Seleção, tem que sentir orgulho da sua pátria, daqueles que estão representando a Seleção. Até porque torcer e amar uma seleção somente quando ganha é muito fácil”, disse o zagueiro.


Ué, mas não é justamente o amor do povo brasileiro pela derrota da Seleção Brasileira de 82 que tanto irrita Dunga e o grupo?


Não é essa uma Seleção que abdicou completamente do estilo brasileiro de jogar em prol, única e exclusivamente, do resultado, que não veio?


Não é essa uma Seleção que propositalmente fechou um grupo e impediu a entrada de novos talentos?


Se não queremos trabalhar em uma Redação que faz panelinhas e só deixa os antigos viajarem para uma Copa; se não vemos com bons olhos uma empresa ou grupo de amigos que se fecham e não permitem a entrada ou crescimento de mais ninguém; se não admiramos ou queremos no poder um partido político que inventa inimigos para criar uma falsa unidade; se não gostamos de atletas que veem os jogadores das outras equipes não como adversários, mas como inimigos…por que então deveríamos amar essa Seleção perdedora?


O povo brasileiro ama seu futebol Lúcio, mas não precisa de lição de moral ou de amor.


Nós e o mundo – amamos sim times que perderam mas conquistaram nossos corações de apaixonados por futebol, como o Brasil de 82, a Hungria de 54 e a Holanda de 74.


*Airton Gontow é jornalista e cronista.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Não é para todos




Só o FLU tem a Jabulane...
Burrice à vista


Brasil cogita a estupidez de setorizar Copa


Por Erich Beting - Uol


A Copa do Mundo de 2014 deverá dividir o Brasil em quatro. O presidente Ricardo Teixeira acaba de revelar que se estuda a chance de "fatiar" o país em diferentes regiões para melhor atender à demanda de transporte e evitar grandes deslocamentos dos torcedores durante o Mundial.


Se a proposta de fato vingar, o Brasil cometerá um dos maiores erros no que diz respeito a saber fazer dinheiro e faturar com uma Copa do Mundo.


Até 1994, o Mundial era "setorizado". Cada grupo ficava numa única sede. Até então, a Copa acontecia em países relativamente pequenos, com facilidade e agilidade de deslocamento entre as diferentes cidades-sedes. Quando o Mundial foi para os Estados Unidos, país de dimensão continental tal qual o Brasil, acabou-se esse história de que um time ficava numa única sede.


E o raciocínio americano foi simples, lógico e claro. Deixar um torcedor cerca de duas semanas num mesmo lugar é estúpido do ponto de vista turístico. Se ele vai para o país da Copa, não pode ficar "confinado" a um único lugar. Tem de viajar, conhecer diferentes regiões, pagar pela passagem, hospedagem, consumo...


Desde então, até mesmo a Copa de 2002, dividida entre Japão e Coreia do Sul, contou com deslocamento entre países de torcedores.


Ao fatiar o país em quatro, o Brasil assume sua incompetência no que diz respeito à infraestrutura de transporte. Sem estradas decentes, sem malha ferroviária e com aeroportos sucateados, o país não conseguirá atender à demanda de uma Copa do Mundo.


Durante quase dois anos, as cidades, com a conveniência do Comitê Organizador Local, preferiram fazer balão de ensaio político em vez de trabalhar para organizar, decentemente, o Mundial.


Fatiar o país, além de atestado de incompetência, é de uma burrice tremenda no que diz respeito a aumentar a receita com o turismo. Além de perder uma grande oportunidade de mostrar o quão diverso, e rico, é o Brasil.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Rainha e Puyol de Toalha


A Rainha Sofia, da España, desceu ao vestiário logo após a Fúria vencer a Alemanha pela semi-final da Copa da ÁFrica do Sul.


Veja como os atletas a receberam:


La felicidad imposible


Por Fidel Castro


Prometí que sería el hombre “más feliz del mundo si estaba equivocado” y desgraciadamente mi felicidad duraría muy poco.


Todavía no ha concluido la Copa Mundial de Fútbol. Faltan aún seis días para el partido final.



¡Qué extraordinaria oportunidad se perderán posiblemente el imperio yanki y el Estado fascista de Israel para mantener apartadas las mentes de la inmensa mayoría de los habitantes del planeta de sus problemas fundamentales!


¿Quién se habrá percatado de los siniestros planes del imperio con relación a Irán y sus burdos pretextos para agredirlo?


Al mismo tiempo me pregunto: ¿qué hacen por primera vez los buques de guerra israelitas en los mares del Golfo Pérsico, el Estrecho de Ormuz y las áreas marítimas de Irán?


¿Es posible imaginar que de allí se marcharán los portaaviones nucleares yankis y los buques de guerra israelitas con el rabo entre las piernas, cuando se cumplan los requisitos contenidos en la Resolución 1929 del 9 de junio de 2010 aprobada por el Consejo de Seguridad de Naciones Unidas, que mantiene la autorización para la inspección de los buques y aeronaves iraníes con la posibilidad de llevarla a cabo en el territorio de cualquier Estado y que esta vez autoriza a hacerlo a los buques en altamar?


La Resolución establece también que no se realizaría la inspección de los buques iraníes sin el consentimiento de Irán. En ese caso, la denegación sería objeto de análisis.


Otro elemento añadido es la posibilidad de confiscar lo inspeccionado, si se confirma que incumple lo dispuesto por la Resolución.


Un Irán desarmado fue víctima de aquella cruel guerra con Iraq en la que masas de Guardianes de la Revolución limpiaban los campos de minas avanzando sobre las mismas.


Este no es el caso de hoy. Expliqué en Reflexiones anteriores que Mahmud Ahmadineyad fue jefe de los Guardianes de la Revolución en el Oeste de Irán, que llevó el peso principal de aquella guerra.


Años más tarde, un gobierno de Iraq envalentonado envió el grueso de su Guardia Republicana y se anexó el Emirato Árabe de Kuwait rico en petróleo, que fue presa fácil.


El gobierno de Iraq mantenía con Cuba estrecha amistad y se le prestaba, desde los tiempos en que no estaba en guerra con nadie, importantes servicios de salud. Nuestro país trató de persuadirlo de que abandonara Kuwait, y pusiera fin a la guerra que había provocado a partir de puntos de vista erróneos.


Hoy se conoce que una mediocre embajadora yanki, que sostenía con el Gobierno de Iraq excelentes relaciones, lo indujo al error cometido.


Bush padre atacó a su antiguo amigo dirigiendo una potente coalición con una fuerte composición árabe-musulmana-sunita de países que abastecen de petróleo a gran parte de las naciones industrializadas y ricas, la cual avanzó desde el Sur de Iraq para cortar la retirada a la Guardia Republicana que se replegaba hacia Bagdad, la que por prudencia de la Infantería de Marina y las Fuerzas Armadas de Estados Unidos -bajo la dirección de Colin Powell, general con prestigio, y posteriormente Secretario de Estado de George W. Bush- escapó hacia la capital de Iraq.


Por pura venganza, contra ella utilizaron los proyectiles contaminados con uranio empobrecido con los que por primera vez experimentaron el daño que podrían ocasionar en los soldados adversarios.


El Irán al que en este momento amenazan, con sus ejércitos de aire, mar y tierra, de religión musulmana-chiíta, en nada se parece a la Guardia Republicana que atacaron impunemente en Iraq.


El imperio está a punto de cometer un impagable error sin que nada lo pueda impedir. Avanza inexorablemente hacia un siniestro destino.


Lo único que puede afirmarse es que hubo cuartos de final en la Copa Mundial de Fútbol. De ese modo los fanáticos del deporte pudimos disfrutar los emocionantes partidos en que vimos cosas increíbles. Se afirma que, en 36 años, el equipo de Holanda no perdía un viernes en partidos de la Copa Mundial de Fútbol. Únicamente gracias a las computadoras podría sacarse esa cuenta.


El hecho real es que Brasil fue eliminado de los cuartos de final de la Copa.


Un juez dejó a Brasil fuera de la misma. Al menos esa fue la impresión que no se cansó de repetir un excelente narrador de la televisión cubana. Después la FIFA declaró que era correcta la decisión arbitral.


Más adelante, el mismo juez dejó a Brasil con 10 jugadores en un momento decisivo, cuando faltaba todavía más de la mitad del segundo tiempo del partido. Con seguridad que esa no fue nunca la intención del árbitro.


Ayer fue eliminada Argentina. En los primeros minutos el equipo alemán, a través del mediocampista Müller, sorprendió a la confiada defensa y al portero argentino logrando obtener un gol.


Con posterioridad, no menos de 10 veces los delanteros argentinos, por una del equipo alemán, no lograron un gol.


Por el contrario, el equipo alemán anotó tres más, y hasta Angela Merkel, Canciller Federal de Alemania, aplaudía rabiosamente.


Así, nuevamente, uno de los equipos favoritos perdió. De ese modo, más del 90% de los fanáticos del fútbol en Cuba quedaron estupefactos.


La inmensa mayoría de los amantes de ese deporte ni siquiera saben en qué continente está Uruguay. Un final entre países europeos será lo más descolorido y antihistórico desde que nació ese deporte en el mundo.


En cambio, ocurrieron hechos en la esfera internacional que no tienen nada que ver con los juegos de azar y sí con la lógica elemental que rige los destinos del imperio.


Una serie de noticias vieron la luz los días 1, 2 y 3 de julio.


Todas giran en torno a un hecho: las grandes potencias representadas en el Consejo de Seguridad de Naciones Unidas con derecho al veto, más Alemania, instaron el dos de julio al Gobierno de Irán a dar “una pronta respuesta” a la invitación que se le hiciera para retornar a las negociaciones por su programa nuclear.


El Presidente Barack Obama firmó el día anterior una Ley que amplía las medidas existentes contra los sectores energético y bancario de Irán, y podría penalizar a compañías que realicen negocios con el Gobierno de Teherán. Es decir, el bloqueo riguroso y el estrangulamiento de Irán.


El Presidente Mahmud Ahmadineyad afirmó que su país retomará las conversaciones a fines de agosto y destacó que en las mismas deben participar países como Brasil y Turquía, los dos únicos miembros del Consejo de Seguridad que se opusieron a las sanciones el 9 de junio.


Un funcionario de alto rango de la Unión Europea advirtió, despectivamente, que ni Brasil ni Turquía serán invitados a participar en las conversaciones.


No hace falta más para sacar las conclusiones pertinentes.


Ninguna de las dos partes cederá; una, por el orgullo de los poderosos, y otra, por la resistencia al yugo y la capacidad para combatir, como ha ocurrido tantas veces en la historia del hombre.


El pueblo de Irán, una nación de milenarias tradiciones culturales, se defenderá sin duda alguna de los agresores. Es incomprensible que Obama crea seriamente que se plegará a sus exigencias.


El Presidente de ese país y sus líderes religiosos, inspirados en la Revolución Islámica de Ruhollah Jomeini, creador de los Guardianes de la Revolución, las Fuerzas Armadas modernas y el nuevo estado de Irán, resistirán.


A los pueblos pobres del mundo, que no tenemos la menor culpa del colosal enredo creado por el imperialismo, ubicados en este hemisferio al Sur de Estados Unidos, los demás situados al Oeste, Centro y Sur de África, y los otros que puedan quedar indemnes de la guerra nuclear en el resto del planeta, no nos queda otra alternativa que enfrentar las consecuencias de la catastrófica guerra nuclear que en brevísimo tiempo estallará.


Desdichadamente no tengo nada que rectificar y me responsabilizo plenamente con lo escrito en las últimas Reflexiones.

quarta-feira, 7 de julho de 2010


Viva a España!




Veja o gol de Puyol e a narração de um español na vitória contra a Alemanha.


Antes do saque de esquina [Escanteio] o locutor do Canal + pergunta:


Por que no?


Clique, ouça e veja



PS: Puyol foi eleito um dos jogadores mais feios da Copa. Junto com o Lúcio, do Brasil.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Bendita loucura de Abreu


Do blogueiro:

Dar para ler... O texto é fácil e vale à pena fazer um esforço.


Por C. ROS, El País

Anclado a un radiocasete de los ochenta, que cuelga de su largo brazo derecho, El Loco Abreu abandona el vestuario del estadio Nelson Mandela, de Puerto Elizabeth, moviendo su cuerpo huesudo a ritmo de cumbia. Uruguay acaba de eliminar a Corea del Sur en un duelo épico y, a pesar de que no ha disputado ni un minuto, se siente el rey del mambo. Con 33 años y 16 equipos a sus espaldas, intuye que será protagonista unos días después. Así se lo anuncia a sus compañeros: "El viernes ganamos por penales. Defino yo y lo hago picando la pelota en el último".


En efecto, Uruguay elimina a Ghana en los penaltis y Abreu emula a Panenka, héroe checoslovaco de la Eurocopa de 1976, pero con una novedad: el golpeo picado es con el interior de la bota izquierda, un toque celestial. Unos lo tachan de irresponsable; otros, como el Maestro Tabárez, lo llaman clase. El propio Abreu explica que fue la consecuencia de un sesudo estudio del meta rival, el ghanés Kingson:


"Yo veía que el golero, cuando arrancaba el ejecutante, se movía y se jugaba a un palo. Pero, claro, como tenía esa obsesión [por lanzarlo a lo Panenka], quería corroborarlo. Entonces le pregunté a Fucile qué hizo el golero en los tres primeros penales". Y Fucile se lo confirmó.


"Sos un hijo de puta, casi nos matás", le gritan los compañeros tras el pase uruguayo, por primera vez en las semifinales desde México 1970.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Por que apoiamos Dilma?


Resposta simples: porque escolhemos a candidatura melhor


Por Mino Carta
revista Carta Capital


Guerrilheira, há quem diga, para definir Dilma Rousseff. Negativamente, está claro. A verdade factual é outra, talvez a jovem Dilma tenha pensado em pegar em armas, mas nunca chegou a tanto. A questão também é outra: CartaCapital respeita, louva e admira quem se opôs à ditadura e, portanto, enfrentou riscos vertiginosos, desde a censura e a prisão sem mandado, quando não o sequestro por janízaros à paisana, até a tortura e a morte.


O cidadão e a cidadã que se precipitam naquela definição da candidata de Lula ou não perdem a oportunidade de exibir sua ignorância da história do País, ou têm saudades da ditadura. Quem sabe estivessem na Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade há 46 anos, ou apreciem organizar manifestação similar nos dias de hoje.


De todo modo, não é apenas por causa deste destemido passado de Dilma Rousseff que CartaCapital declara aqui e agora apoio à sua candidatura. Vale acentuar que neste mesmo espaço previmos a escolha do presidente da República ainda antes da sua reeleição, quando José Dirceu saiu da chefia da Casa Civil e a então ministra de Minas e Energia o substituiu.


E aqui, em ocasiões diversas, esclareceuse o porquê da previsão: a competência, a seriedade, a personalidade e a lealdade a Lula daquela que viria a ser candidata. Essas inegáveis qualidades foram ainda mais evidentes na Casa Civil, onde os alcances do titular naturalmente se expandem.


E pesam sobre a decisão de CartaCapital. Em Dilma Rousseff enxergamos sem a necessidade de binóculo a continuidade de um governo vitorioso e do governante mais popular da história do Brasil. Com largos méritos, que em parte transcendem a nítida e decisiva identificação entre o presidente e seu povo. Ninguém como Lula soube valerse das potencialidades gigantescas do País e vulgarizá-las com a retórica mais adequada, sem esquecer um suave toque de senso de humor sempre que as circunstâncias o permitissem.


Sem ter ofendido e perseguido os privilegiados, a despeito dos vaticínios de alguns entre eles, e da mídia praticamente em peso, quanto às consequências de um governo que profetizaram milenarista, Lula deixa a Presidência com o País a atingir índices de crescimento quase chineses e a diminuição do abismo que separa minoria de maioria. Dono de uma política exterior de todo independente e de um prestígio internacional sem precedentes. Neste final de mandato, vinga o talento de um estrategista político finíssimo. E a eleição caminha para o plebiscito que a oposição se achava em condições de evitar.


Escolha certa, precisa, calculada, a de Lula ao ungir Dilma e ao propor o confronto com o governo tucano que o precedeu e do qual José Serra se torna, queira ou não, o herdeiro. Carregar o PSDB é arrastar uma bola de ferro amarrada ao tornozelo, coisa de presidiário. Aí estão os tucanos, novos intérpretes do pensamento udenista. Seria ofender a inteligência e as evidências sustentar que o ex-governador paulista partilha daquelas ideias. Não se livra, porém, da condição de tucano e como tal teria de atuar. Enredado na trama espessa da herança, e da imposição do plebiscito, vive um momento de confusão, instável entre formas díspares e até conflitantes ao conduzir a campanha, de sorte a cometer erros grosseiros e a comprometer sua fama de “preparado”, como insiste em afirmar seu candidato a vice, Índio da Costa. E não é que sonhavam com Aécio...


Reconhecemos em Dilma Rousseff a candidatura mais qualificada e entendemos como injunção deste momento, em que oficialmente o confronto se abre, a clara definição da nossa preferência. Nada inventamos: é da praxe da mídia mais desenvolvida do mundo tomar partido na ocasião certa, sem implicar postura ideológica ou partidária. Nunca deixamos, dentro da nossa visão, de apontar as falhas do governo Lula. Na política ambiental. Na política econômica, no que diz respeito, entre outros aspectos, aos juros manobrados pelo Banco Central. Na política social, que poderia ter sido bem mais ousada.


E fomos muito críticos quando se fez passivamente a vontade do ministro Nelson Jobim e do então presidente do STF Gilmar Mendes, ao exonerar o diretor da Abin, Paulo Lacerda, demitido por ter ousado apoiar a Operação Satiagraha, ao que tudo indica já enterrada, a esta altura, a favor do banqueiro Daniel Dantas. E quando o mesmo Jobim se arvorou a portavoz dos derradeiros saudosistas da ditadura e ganhou o beneplácito para confirmar a validade de uma Lei da Anistia que desrespeita os Direitos Humanos. E quando o então ministro da Justiça Tarso Genro aceitou a peroração de um grupelho de fanáticos do Apocalipse carentes de conhecimento histórico e deu início a um affair internacional desnecessário e amalucado, como o caso Battisti. Hoje apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff com a mesma disposição com que o fizemos em 2002 e em 2006 a favor de Lula. Apesar das críticas ao governo que não hesitamos em formular desde então, não nos arrependemos por essas escolhas. Temos certeza de que não nos arrependeremos agora.

sábado, 3 de julho de 2010

Eduardo Galeano


Até os intelectuais


Eduardo Galeano, o escritor mais famoso do Uruguai nos dias de hoje se fechou em casa, em Montevidéu, mas não deixou de explicar seu autoexilio com uma pequena frase afixada no muro da casa.


-Cerrado por fútbol [fechado por futebol].


Uma emissora de TV do Brasil, a ESPN, conseguiu falar com ele, mas o papo, que não durou muito foi no portão.


Galeano, com todo o país, está em estado de graça.


A manchete de um dos principais sítios da capital bem escreveu neste sábado:


-O Uruguai nunca esteve tão feliz!


Galeano disse agora noite a uma rádio de Montevidéu:


-O futebol atual, dominado pelo mercado, proíbe a fantasia e a ousadia.


O escritor matou a charada. O mercado acabou com o futebel belo e bem jogado. Só importa a força e velocidade. A arte não serve para nada.


Sei que é difícil para os nossos vizinhos vencerem esta Copa da África, mas o meu desejo é sincero.


Toda suerte a la gloriosa Celeste!

sexta-feira, 2 de julho de 2010



O enterro do Dunguismo



A última que vez que lembro que fiquei abatido numa Copa do Mundo foi em 82, com aquele timaço do Telê.


Perdemos num jogo dramático contra a Itália por 3 a 2 e passei uma semana... sei lá quantos dias arruinado futebolisticamente.


Tinha apenas 19 anos...


A mesma idade do meu filho hoje.


Uma derrota que depois transformei em vitória porque foi, na minha opinião - o melhor time do Brasil de todos os tempos. Melhor até que o de 70, que venceu.


Bem, em 82 perdemos mas senti orgulho do time de Telê, que jogava, ganhava, goleava e perdia, como perdeu naquele dia. Mas sempre com elegância.


O que vimos hoje com o time de Dunga foi o Dunguismo destruindo o Brasil e o futebol brasileiro.


Nunca tinha visto uma seleção destemperada assim...


Fiquei triste com a derrota do Brasil e ao mesmo tempo contente porque o Dunguismo não venceu a Copa.


Seria um mal para o futebol brasileiro e sua história.


O Dunguismo e a era Dunga acho que, felizmente, estão enterrados definitivamente no Brasil.


Para o bem do mais espetacular esporte do mundo.
Momento difícil


Aos que estão sofrendo repito Saramago;


'As derrotas não são para sempre.'


Aos jovens e até adultos que sofrem neste momento digo que o futebol é assim mesmo.


E no Brasil é mais que um esporte...


O Futebol no Brasil é uma instituição...


...Em alguns momentos é a coisa mais importante na vida da gente.


Sexta-feira...dia de tristeza no país.
João Saldanha


O velho jornalista e técnico de futebol, que armou o time de 70, sempre dizia que não queria jogador para casar com sua filha [certinhos].


Convocaria jogador que soubesse jogar futebol.


Dunga e Jorginho montaram um time religioso, uma escolinha militar...Jorginho incentivava os jogadores a vender a sua religão na hora das entrevistas...Plantou o ódio religioso e colheu o fracasso.


Futebol tem que ter craques...


Religião é na igreja.


João Saldanha deve estar rindo no túmulo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010


Conquista importante


O decreto assinado pelo presidente Lula sancionando projeto que autoriza a instalação em municípios do Acre das ZPEs - Zona de Processamento de Exportação - sinaliza grandes mudanças na economia do Acre nos próximos tempos.


É uma vitória de todos...
As toras


O perigo dessas toras desfilando em caminhões nas rodovias do Acre é diário. Esse incidente na Via Verde é um alerta


Eu mesmo quando cruzo com esses trambolhos nas estradas rezo aos céus pedindo para que os cabos não se soltem e as toras.... Deus nos livre!


Menos mal que o incidente na VV foi apenas um incidente e ninguém ficou ferido.


Mas não se pode contar com a ajuda da sorte sempre.


Então....


....Providências.....!


Post Scriptum: nem estou questionando os benefícios [?] que esse comércio traz para o Acre e suas já ruins rodovias.