sexta-feira, 4 de maio de 2007





O almoço do Cartola-mor da CBF no Palácio

Até que a cara de Ricardo Teixeira tava mais ou menos.

Ele sempre está com uma semblante de desgosto. De insatisfação. De nojo de tudo que está à sua frente.

Na quinta-feira, 3, ele foi recepcionado pelo governador Binho Marques, pelo presidente da Assembléia, deputado Edvaldo Magalhães, e outras autoridades em almoço no Palácio Rio Branco.

Um assessor do Cartola fez uma explanação sobre os ganhos com o negócio Copa do Mundo.

Segundo a CBF, uma cidade que concentra algum tipo de atividade relacionada ao evento usufrui dos benefícios do maior evento da bola.

E os benefícios são muitos, economicamente.

O assessor do cara-enjoada deu um exemplo: a cidade onde acontece o sorteio dos grupos, por exemplo, reúne milhares de jornalistas naquela semana da solenidade.

Na Alemanha, a cidade escolhida para ser o local do sorteio acolheu 18 mil jornalistas.

E o Acre? A CBF ponderou que o nosso estado pode vir a ser uma das subsedes. Ricardo Teixeira disse a Binho que 11 estados brasileiros já estão fora da disputa.

Estão sobrando 16, incluindo o DF.

E o Acre está no meio, por enquanto.

Outra coisa que a CBF diz é que uma subsede pode ser mais vantajosa que uma sede.

Belém ou Manaus podem ser sedes e para Rio Branco pode sobrar uma subsede. Seria excelente. O movimento seria impressionante. Nem imaginamos o que seria.

Bem. A CBF não define quem é quem na Copa. Essa escolha é da FIFA. O Acre terá que cumprir uma série de exigências com relação a:

Estádio, hotéis, aeroporto, segurança, e, principalmente, comunicação.

Até 2014 dá para resolver. Será preciso, no entanto, muito trabalho e disposição dos governantes.

Que assim seja.

Detalhe: o que dificulta para o Acre é a incipiente iniciativa privada do estado. A Copa do Mundo é um evento promovido não por governos, mas pelas grandes empresas mundiais.

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