domingo, 1 de abril de 2007

A minissérie ‘Amazônia’ não é para o Acre

A polêmica que tomou conta do Acre sobre a minissérie ‘Amazônia’ já era de se esperar.

A obra, de ficção, está deixando acreanos revoltados com algumas histórias contadas, que não seriam bem assim como teria acontecido. [Lembrem que não é documentário....]

Nem poderia. A autora, a acreana Glória Perez, carrega na sensualidade da sua obra e não tá nem aí para o que se diz dela [Glória e Amazônia] por aqui.

Quer só um exemplo: a cidade de Sena Madureira, a mais antiga do Acre, nem citada foi na minissérie. Pelo menos até agora.

Mas isso não tem importância. O importante disso tudo é que o Acre – pela primeira vez – está sendo divulgado ao restante do país. Com alguns coisas boas e outras não muito boas.

Agora, uma coisa os críticos do Acre ainda não perceberam. A minissérie não foi feita para nós acreanos.

‘Amazônia’ está sendo produzida para vender. Para cumprir contrato com o patrocinador [as sandálias e o banco] , que quer audiência a qualquer custo.

E audiência na TV brasileira tem que ter sexo, mulher traindo direto, e homem traindo direto. [Ou vocês esqueceram que este país é conhecido como a grande zona do mundo?]

E isso levanta [?!] o Ibope.

Um comentário:

Acreucho disse...

a série deveria chamar-se Amazona, o Lhe é que está certo: Se o que conta a série é verdade, todas as nossas mulheres foram p...e todos os homens cor...
Nada a ver com a realidade acreana, também não era documentário, não tinha por obrigação fazer história, acabou sendo uma estórinha sem graça, sem contexto, sem universo...
Realmente concordo com você, sexo, sexo e sexo...é só o que vende na TV...em busca de espaço esse pessoal banalizou as coisas...um abraço