sábado, 12 de janeiro de 2008


[Última casa do Rio Juará, na sua foz]

Foz do Juruá

10\1

Cedo acordei para ver, pela primeira vez na vida, a foz de um rio. No caso, a do Rio Juruá, que findou entregando a responsabilidade, ou seja, as suas águas, ao fantástico Rio Solimões.

Por proposta do juruaense Edvaldo nos despedimos do Juruá tomando banho nas suas águas. Passavam das 6 horas da manhã.

Houve mortais de cima do barco, mas nenhum superou o ‘carpado triplo’ do repórter Badaró que, quando bateu na água, o Solimões tremeu da foz à nascente.

O dia na imensidão do Solimões foi longo. Mas foi bom e diferente.

Eles apareceram

À tarde, antes de mais uma vez o barco de pesca-apoio se perder quando buscava comprar mantimentos para a nave-mãe, eis que eles, os celulares, dão o ar da graça... E aí ninguém ficou mais sossegado. Era a retomada dos contatos com o mundo real.

Foi nessa hora que soube da morte da mãe do colega de trabalho Paulo Luiz, o Paulinho. Liguei para ele, em nome de todo mundo, e desejei força para continuar tocando a vida.

Isso tudo era próximo ao município de Tefé, mas não paramos nele. Seguimos direto para Coari.

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