domingo, 30 de janeiro de 2011
homenagem
Alberto Paca e Mário Urbano
Os dois foram embora neste final de semana. Os dois foram amigos da nossa família.
Seu Alberto Costa, ou Alberto Paca, como era conhecido, cortou muitas vezes o meu cabelo em Sena Madureira...eu já tive muitos....Faz tempo, mas tive.
Eu dizia: seu Alberto, corta assim..
E ele: deixa comigo....
Não tinha outro jeito mesmo.
Mário Urbano trabalhou com meu pai, foi amigo pessoal do meu pai.
Mário era o pai do Djalma, que ‘pintava’ em Sena na década de 70.
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Uma estória do Mário Urbano.
Ele sai para caçar. Trouxe na sacola um macaco Guariba. No retorno avisaram a ele que o feirante Petrônio estava numa pescaria e havia armado um ‘espinhel’ (engenhoca de pesca cheia de anzóis) e deixado lá num local do rio até os peixes caírem na armadilha.
Mário localizou o espinhel do Petrônio. Um Tambaqui bonito, daqueles!!!, havia sido fisgado.
O velho Mário Urbano não pensou duas vezes: passou a mão no Tambaqui e fisgou o macaco Guariba no Espinhel. E foi para casa feliz da vida.
Quando Petrônio foi conferir o resultado da sua pescaria levou um susto e saiu gritando: castigo!!, castigo!!...Pesquei um macaco!! Estou sendo castigado, só pode!!, dizia a todos.
Dias depois contaram ao Petrônio a peripécia do Mário Urbano. Já era tarde.
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Alberto Costa Paca e Mário Urbano foram homens simples, do povo, nunca enriqueceram, mas foram pessoas felizes que fizerem outras tantas felizes.
Descansem em paz.
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