Um papo com a primeira-dama
Passei uns dias em Cruzeiro do Sul e, no último dia, encontrei, numa solenidade do governo, a primeira-dama.
Conversei, por alguns minutos, com Simoni, que acompanhava o marido governador, enquanto preparavam o palco para os discursos que o protocolo exige. Todo mundo sabe que o Binho não gosta, mas o cargo impõe que ele participe desses atos.
-Como está a vida de vocês?
-Temos estado muito pouco juntos. Tem dias que os meninos não vêem o Binho, que eu não vejo, e, às vezes, só eu o vejo. Os meninos, não.
Não deve ser fácil para o governador conciliar o cargo com as obrigações familiares. Binho é um homem apegado à família e não abre mão. Tem dado demonstração quase que diária disso. Falei sobre esse assunto com a primeira-dama.
Eu repeti a ela uma coisa que já escrevi aqui: tem que ser MUITO BINHO para não abrir mão de algumas coisas e enfrentar as pressões, que são muitas. Simoni riu.
E também falei sobre os gargalos do governo e a saúde entrou na conversa. Simoni disse:
-Já estão acontecendo algumas coisas boas. Daqui mais um tempo as coisas boas vão aparecer. É o modelo que foi implantado na Educação.
Simoni falou ainda do momento em que seu marido assume o governo do Acre. Acha importante a seqüência que o estado vem experimentando. E fechou com duas frases emblemáticas.
-O Binho está feliz. E não fará maluquice.
PS: a primeira-dama Simoni é uma mulher discretíssima. O cerimonial, pelo menos, poderia citá-la quando estiver presente nos eventos oficiais. Afinal de contas... Em Cruzeiro esqueceram.
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