segunda-feira, 10 de maio de 2010


Cadernos de Sena




Tempo e espaço


Sena Madureira precisa rever os conceitos de Einstein. Fora do tempo e do espaço, a cidade perdeu-se nas últimas décadas e esquece-se de entrar no século XXI.


Um choque de modernidade em todos os níveis é urgente no município. Educação e Cultura são as únicas saídas possíveis para tirar Sena do ostracismo total.


A cidade precisa de um projeto ousado, que leve em conta as necessidades de hoje e futuras. Sena tem 40 mil habitantes e não pode mais ser aquela cidadezinha onde o poder público é pai e mãe de todo mundo.


Por outro lado, o poder público tem que ser o espelho e dar o exemplo. Tem que fazer certo para receber o apoio de todos. O poder público não pode ser um balcão, onde as pessoas carentes recebem esmolas num dia e no outro voltam para receber novamente.


O conceito de política pública precisa ser conhecido na comunidade de Sena, que se ilude ainda com as políticas do favor pelo favor. A política das migalhas. A política do individual. Esse tipo de política é a expressão maior do atraso na cidade e tem que ser superado.


Sena é tão próxima e tão longe da capital. Próxima no espaço, por assim dizer, e longe no tempo, no desenvolvimento e na consciência crítica dos seus cidadãos. Para reduzir estas distâncias – menos de espaço e mais de tempo – será necessário muito trabalho e inteligência dos seus homens e mulheres.


Sem perda de tempo.

Um comentário:

Socorro disse...

Tens razão. Vamos incluir no seu texto o tema "respeito". Por exemplo: a Prefeitura transferiu o pagamento dos servidores ativos e inativos para a CEF e, por pura falta de respeito aos idosos (que é a minha queixa), não os avisou. Os que não moram em Sena foram várias e várias vezes ao BB à procura do salário e NADA. No caso de minha mãe nº II, que tem 93 anos, liguei para uma irmã em Sena q me deu a informação. Resumindo: precisamos fazer procuração (ela não aguenta mais a viagem), ir até Sena para abrir conta, etc. Agora preciso novamente ser dispensado do trabalho p receber o salário de maio e depois novamente para receber o cartão, o que poderia vir até o endereço dos interessados. Falta de respeito, de administração e de competência. Que pena! Ressaltando que o bom de tudo foi as duas "penosas" que meu marido Eró arrematou no leilão do Pe. Paolino. Bjus, primo. Socorrinha.