sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O Barbeiro da Frente Popular
foto: Odair Leal
O Barbeiro Fígaro era o faz-tudo em sua terra, a cidade de Sevilha. Negociava casamentos, ouvia confissões de pecadores, disseminava boatos bons e maus. Ou seja, era o cara na sua aldeia.
Daí a peça mundialmente conhecida, ‘O Barbeiro de Sevilha’.
Já o Barbeiro Binho, o governador do Acre, não chega a tanto, mas admira a profissão. Na reunião desta sexta-feira [dia que geralmente não se tira a barba], o chefe político do Acre jogou na mesa da Frente popular a missão principal para este ano.
-Temos obrigação de fazer barba, cabelo e bigode – disse o governador aos representantes de 15 partidos da FP no auditório da Assembleia Legislativa.
Binho sabe que a missão não é a mais espinhenta do mundo. O ex-governador Jorge Viana, mesmo, disse quase no mesmo minuto, e na mesma reunião, que a oposição ‘vai mal, não se entende e ninguém confia em ninguém’.
No tempo em que ainda cortava o cabelo com o Ziza Rico, o Ziza Pobre e o Seo Alberto Paca, em Sena, não tinha ideia ainda dessa metáfora ‘barba, cabelo e bigode’. Depois aprendi que esse tropo lingüístico significava o serviço bem feito e completo.
E é assim que o Barbeiro Binho quer que a Frente Popular faça nas eleições de outubro.
Resta saber se a oposição vai sentar à cadeira reclinável e entregar o queixo para a navalha afiada da FP.
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