A força de Pe Paolino
Hoje, no finalzinho da tarde, recebi uma ligação de Sena Madureira.
Era Padre Paolino, o religioso mais importante do Acre nos últimos 50 anos. Ele e o prelado Dom Moacyr.
Pois bem. Pe Paolino queria saber a quantas andas a promessa dos órgões ambientais que disseram a ele que ainda este ano sairia a reserva florestal no rio Macauã. Disse que pouco ou nada sabia, mas ia me informar sobre o assunto.
Mas não era disso exatamente que Pe Paolino queria falar, no fundo, no fundo. Ele queria saber do 'Armir', é assim que ele pronuncia até hoje o nome do meu pai Almir, que era um frequentador assíduo do seu arraial quando ainda vivia em Sena.
Falei das últimas informações - não muito boas. Para falar a verdade, muito ruins... Mas sempre há esperança!
Pe Paolino me confortou e disse que estava rezando e iria rezar ainda mais para que meu pai consiga se livrar de mais esse obstáculo. Foram tantos na vida dele.
Atualmente vivemos - nossa família de quatro irmãos, tios, um monte de netos e a minha mãe - um verdadeiro dilema: uns médicos acham que devem fazer uma nova 'ponte de safena'; outro, um anterior, garante que ele não suportará. E nós no meio disso tudo: se acatamos a opinião de um ou a opinião de outro.
Meu pai está em Goiânia, a cidade onde todo mundo que está com problemas de saúde no Acre, recorre.
Minha mãe se junta nesta terça à minha irmã, que já está com ele num leito de hospital.
E eu e todos os outros continuaremos aqui torcendo por sua saúde e nos juntando às preces de Padre Paolino, que costumam sempre dar certo. Vão dar certo!
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