Serenata em Paris
O silêncio e a discrição com que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretendia marcar seu fim de semana de repouso com a família na capital francesa foi quebrado pelo encanto de uma serenata, ontem, em Paris. Atraído pelos acordes de Bach, Paganini e Mendelssohn, executados pelo violinista taiwanês Howard Yang, uma das estrelas do Ensemble Orchestral de Paris, o presidente e a primeira-dama aplaudiram o espetáculo improvisado na sacada da mansão do embaixador em Paris.
A apresentação improvisada aconteceu por volta de 11 horas, sob o sol do verão europeu. Ao conversar com jornalistas brasileiros e ser informado da presença do chefe de Estado do Brasil na casa do embaixador, Yang sacou de seu estojo um violino Jean-Baptiste Vuillaume, datado do século 19 e avaliado entre 200 mil e 300 mil euros. Com o instrumento em uma das mãos e com um arco Fonclause fabricado com madeira do Brasil na outra, o músico executou trechos de Prelúdio, de Bach, Caprice, de Paganini, e Concerto para Violino, de Mendelssohn.
O efeito imediato foi a primeira aparição pública do presidente no domingo. Das janelas da mansão, surgiram a primeira-dama e, instantes depois, Lula, sorridentes e visivelmente seduzidos pelo talento de Yang. Ambos acompanharam, da sacada, à apresentação improvisada. Lula se retirou primeiro, aplaudindo-o antes. Marisa Letícia deixou a sacada minutos depois. Com a continuidade do espetáculo, o casal retornou ao balcão mais uma vez.
[Das agências internacionais]
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