Eleições e escassez na Venezuela
A situação parece remontar aos anos 70 quando, no Chile, com Salvado Allende, quando faltava até papel higiênico.
Allende defendia um governo de mudanças, mas a elite fez de tudo para que ele não concretizasse as mudanças.
Aqui na Venezuela eu e o Jair Santos testemunhamos algumas situações assim. Os atendentes diziam:
-Não tem açúcar, não tem leite....
E não falavam mais nada. Até insistirmos para que eles falassem.
Dá para percebe que há uma luta bruta entre os que defendem o governo Chávez e os que defendem mudanças no país, que caminha para uma economia e uma estrutura mais estatizante do que é.
Sem entrar no mérito de quem está certo ou de quem está errado, o povo, pobres e ricos torcem pelos dois lados.
Têm ricos que defendem o ‘socialismo do século XXl’ e pobres que querem ver Chávez pelas costas. E vice-versa.
Conversei com o deputado Nilson Mourão, que anda por aqui já faz algum tempo. Ele explicou que o processo eleitoral local é mais avançado do que o do Brasil.
-Aqui o eleitor pode comprovar se votou mesmo no candidato que queria. Sai um comprovante da urna eletrônica e ele o põe em outra urna.
Eu, o Jair, e os deputados Donald e Naluh conferimos isso e é verdade. Como também vimos que a caixa onde são depositados esses comprovantes não é segura. São caixas de papelão.
-Em todo canto é assim, concordou o deputado, que participou, como observador das primeiras urnas apuradas numa região que votou em massa contra o governo.
Neste momento a TV local já mostra que o Sim venceu com mais de 80% dos votos apurados no CNE, o Conselho Nacional Eleitoral.
Mas voltando ao leite e Açúcar.
Parece que as empresas estão fazendo isso de propósito porque, segundo se diz em Caracas, esses produtos estão sendo exportados para outros cantos do mundo em detrimento do mercado interno.
É uma guerra que não tem previsão de acabar. A oposição ataca o governo e vice-versa.
Tomamos um táxi onde o chofer chorou ao falar para nós do Referendum.
Vamos ver.
Tenho um sentimento latino-americano formado. Estou torcendo para que os venezuelanos resolvam seus problemas e desenvolvam seu país, que é lindo e de gente muita receptiva.
A Venezuela é um país pobre e rico ao mesmo tempo.
Mas o desafio é o seguinte: equilibrar, nivelar o sistema social, por cima, entre pobres e ricos.
Allende defendia um governo de mudanças, mas a elite fez de tudo para que ele não concretizasse as mudanças.
Aqui na Venezuela eu e o Jair Santos testemunhamos algumas situações assim. Os atendentes diziam:
-Não tem açúcar, não tem leite....
E não falavam mais nada. Até insistirmos para que eles falassem.
Dá para percebe que há uma luta bruta entre os que defendem o governo Chávez e os que defendem mudanças no país, que caminha para uma economia e uma estrutura mais estatizante do que é.
Sem entrar no mérito de quem está certo ou de quem está errado, o povo, pobres e ricos torcem pelos dois lados.
Têm ricos que defendem o ‘socialismo do século XXl’ e pobres que querem ver Chávez pelas costas. E vice-versa.
Conversei com o deputado Nilson Mourão, que anda por aqui já faz algum tempo. Ele explicou que o processo eleitoral local é mais avançado do que o do Brasil.
-Aqui o eleitor pode comprovar se votou mesmo no candidato que queria. Sai um comprovante da urna eletrônica e ele o põe em outra urna.
Eu, o Jair, e os deputados Donald e Naluh conferimos isso e é verdade. Como também vimos que a caixa onde são depositados esses comprovantes não é segura. São caixas de papelão.
-Em todo canto é assim, concordou o deputado, que participou, como observador das primeiras urnas apuradas numa região que votou em massa contra o governo.
Neste momento a TV local já mostra que o Sim venceu com mais de 80% dos votos apurados no CNE, o Conselho Nacional Eleitoral.
Mas voltando ao leite e Açúcar.
Parece que as empresas estão fazendo isso de propósito porque, segundo se diz em Caracas, esses produtos estão sendo exportados para outros cantos do mundo em detrimento do mercado interno.
É uma guerra que não tem previsão de acabar. A oposição ataca o governo e vice-versa.
Tomamos um táxi onde o chofer chorou ao falar para nós do Referendum.
Vamos ver.
Tenho um sentimento latino-americano formado. Estou torcendo para que os venezuelanos resolvam seus problemas e desenvolvam seu país, que é lindo e de gente muita receptiva.
A Venezuela é um país pobre e rico ao mesmo tempo.
Mas o desafio é o seguinte: equilibrar, nivelar o sistema social, por cima, entre pobres e ricos.
PS: A oposição foi à TV agora pedir que o CNE divulgue o primeiro boletim oficial do resultado e já são 1h da madrugada.
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