Diários peruanos
O primeiro dia, sábado, 21, foi muito cansativo, mas divertido. Um carro pilotado por Ruben Ortiz leva eu, o Léo Rosas, e o fotógrafo Odiar.
Nós, do Acre, estamos tao perto do Peru, mas achamos longe. Quer um ejemplo: quando o Brasil joga com a seleçao deste país falamos mais ou menos assim ‘vamos enfrentar o Peru’. Como se fosse um país distante, que nao tem nada a ver com gente.
Tudo bem. Pode até nem ter nada a ver com a gente, mas estamos tao próximos que nos esquecemos de olhar um para o outro.
Nossa viagem, que tem como protagonistas os deputados Edvaldo Magalhaes, Juarez Leitao e Perpétua Almeida, começou enfrentando um pneu furado do coche guia. O nosso carro, dos periodistas, furor um dos pneus antes de chegar a Epitaciolândia.
Resolvido o atraso de meia hora seguimos para Iñapari, cidadezinha do outro lado do Rio Acre e que faz fronteira com a nossa Assis Brasil. Lá fomos direto para a imigraçao, que estava fechada.
O servidor peruano apareceu e começou a distribuir as fichas para serem preenchidas com os dados dos viajantes. Sabe como é: você tem que dizer de onde você é, para onde vai e quando pretende voltar. Além da fecha de nascimento, passaporte e Carteira de Vacinaçao dizendo que o titular está livre de febre amarela.
Antes jà havíamos enfrentado a exigencia do posto da PF, outra exigencia que pede que você informe tudo o que os peruanos pedirao depois.
Feito tudo isso, e trocado alguns Soles, a moeda do Peru, seguimos para Puerto Maldonado.
Nunca tinha feito essa viagem, que mais parece uma aventura, pois, como se sabe, a rodovia transoceânica está sendo construída. Mas alerto: é serviço para mais de metro. Nao será para amanha ou depois que a estrada será completamente asfaltada.
É obra para vários anos. Isso se os gobernantes dos dois países se esforçarem para concretizar esse sonho, que também é de millares de peruanos. Deu para comprovar quando parávamos às margens da estrada e conversávamos com a populaçao das vilas perdidas desse generoso país.
No primeiro dia dormimos no acampamento da Concirsa, consórcio que tem na brasileira Odebrecht a principal empresa do conglomerado. A que toca as obras no meio do nada.
PS: (A falta de alguns acentos es porque la computadora que estoy usando no tiene la opción)
Um comentário:
estou daqui acompanhando via blog sua viagem e morrendo de "pena" de você. cuidado prá não tomar muito chá de coca.
abs,
Leônidas Badaró
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